O professor do curso de Medicina Veterinária, Marcelo Beltrão Molento, está em Toulouse na França participando de reuniões com membros de duas Comissões Europeias, em conjunto com Philippe Ankers, chefe da Divisão de Saúde Animal da FAO/ONU. O grupo analisa ações que serão realizadas partindo da iniciativa “Uma Saúde ─ One health” para melhor integrar os programas de saúde animal com a saúde humana.
O Brasil é um parceiro sempre presente nas nossas iniciativas, disse Fhilippe Ankers e nós queremos melhorar o entendimento quanto aos sistemas agrícolas, visando a saúde animal e o desenvolvimento de comunidades. Os projetos apresentados pelo professor Molento em várias áreas, como zoonoses e a integração em “Uma Saúde” que estão sendo realizados por ele no Brasil demonstram a capacidade e o grau de envolvimento que estamos querendo.
O pesquisador da UFPR trabalha na publicação de um livro da FAO/ONU em conjunto com outros pesquisadores, voltado a agricultura de baixa renda. O foco é oferecer apoio em temas como desenvolvimento sustentável e a agricultura de baixo impacto. “Sabemos que a participação da UFPR é importante e que os parceiros que temos tornam estas políticas transversais mais fortes”, afirmou Molento. Destaca ainda, que estamos muito voltados para a dependência dos produtos químicos no controle de parasitoses e as técnicas integradas devem ser aplicadas em um formato simples e informativo. “Nós também vamos colaborar com alguns pontos importantes e específicos observados pela FAO/ONU, como a segurança alimentar e a integração nas ações em Prefeituras.”
O grupo vai começar um projeto com 16 comunidades na Ilha de Marajó, no Pará. Tudo isto será repassado para várias entidades, além de termos a possibilidade da melhorar a formação de alunos de graduação, mestrado e doutorado. As parcerias na América Latina e no Caribe são pontos fortes desenvolvidos pelo grupo que contou com pesquisadores Cubanos.
A próxima reunião do grupo que está na França foi agendada para o Brasil, sob a coordenação do professor Molento e que vai contar com a presença de representantes da FAO/ONU e demais líderes de grupos de pesquisa dos EUA, França, Bélgica e Alemanha, além de países Africanos e Asiáticos.
