Tecnologia e reabilitação: projeto de extensão da UFPR integra áreas da engenharia e saúde
Desde sua criação em 2019, o ENGenhar-MEC, projeto de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), destaca-se por sua contribuição à comunidade. As ações, baseadas em desenvolvimento de equipamentos em impressoras 3D, oferecem suporte a tratamentos de saúde e promovem a formação dos estudantes.
No ano seguinte, durante a pandemia de COVID-19, a demanda por Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aumentou significativamente. Em resposta a essa necessidade, a equipe produziu mais de 22 mil Face Shields, atendendo a mais de 60 municípios do Paraná. “É gratificante ver a universidade se mobilizando em um momento de crise”, resume Sergio Fernando Lajarin, coordenador das ações.
Atualmente, o grupo também se dedica à fabricação de órteses e próteses para atender a demanda de pacientes com dificuldades de locomoção. “Desenvolvemos soluções que vão desde cadeirinhas adaptadas para animais até equipamentos para crianças com necessidades especiais”, afirma o coordenador. Os modelos fabricados no ENGenhar-MEC têm menor custo em comparação a produtos comercializados no mercado.
O projeto envolve cerca de 35 estudantes de diferentes áreas, como Engenharias, Terapia Ocupacional e Medicina Veterinária e estabelece parcerias com o Hospital Pequeno Príncipe e com o Hospital de Clínicas.
Para os estudantes envolvidos, a experiência vai além da formação técnica. Além de produzirem os equipamentos, a equipe também participa das entregas nas instituições parceiras. “A interação com a comunidade e o impacto social do trabalho realizado ampliam a percepção deles sobre a futura atuação profissional”, destaca o coordenador.
Mais informações sobre o ENGenhar-MEC estão disponíveis no site do projeto e no Instagram.
Texto: Jéssica Furtado dos Santos
Fotos: Equipe Coordenadoria de Extensão da UFPR