Em dez anos, o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável formou cerca de 150 mestres em temas de conservação da natureza, diversidade cultural, políticas públicas e desenvolvimento territorial
O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável (PPGDTS) do Setor Litoral da UFPR teve sua proposta de criação do curso de doutorado aprovada pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na 232ª reunião ordinária do Conselho Técnico-científico da Educação Superior (CTC-ES), ocorrida em setembro.
Assim, o PPGDTS, em atividade desde 2014, contará com o primeiro doutorado interdisciplinar na área de ciências ambientais do Litoral paranaense. O primeiro edital de ingresso para o doutorado deve ofertar até dez vagas.
Até agora, o PPGDTS conta com 20 pesquisadores docentes e oferece o curso de mestrado com até 26 vagas anuais. Nos dez anos de atuação, já formou mais de 150 mestres.
“Observamos que há uma demanda reprimida de continuidade de estudos para esses egressos”, avalia o coordenador do PPGDTS, professor Diomar Augusto de Quadros.
“Essa é uma conquista coletiva que gostaríamos de compartilhar com todo o litoral do Paraná. É o nosso território de carinho e respeito, e que reúne possibilidades e alternativas para a sustentabilidade com justiça social e conservação da Mata Atlântica”.
O litoral do Paraná conta atualmente com cinco cursos de mestrado, dos quais três ofertados pela UFPR: no Setor Litoral há o PPGDTS e o Mestrado Profissional de Ensino das Ciências Ambientais (Proficiamb), e, no Centro do Estudos do Mar (CEM), o Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos (PGSISCO).
A proposta do PPGDTS é conciliar pesquisas que envolvem questões relacionadas à conservação da natureza, diversidade cultural, políticas públicas e desenvolvimento territorial. Sob uma perspectiva interdisciplinar, assume a indissociabilidade entre natureza, cultura e sociedade, bem como o desafio de pensar o ecodesenvolvimento por meio das potencialidades locais e regionais.
Ao avaliar a proposta do doutorado, a Capes considerou que a UFPR Litoral está inserida em um território de vulnerabilidade social e ambiental que se beneficia do desenvolvimento proporcionado pelo ensino e pela pesquisa acadêmicos.
Também citou que, desde sua origem, o PPGDTS teve o objetivo de ampliar as ações afirmativas. São priorizadas vagas para pessoas com deficiência, indígenas, negros, professores da rede pública de educação básica, quilombolas, refugiados ou portadores de visto humanitário e pessoas trans.
A professora e pesquisadora Liliani Tiepolo, que integra o PPGDTS, ressalta que o PPGDTS subiu de nota já na primeira avaliação — hoje, tem nota 4 (bom desempenho) na avaliação da Capes — e conseguiu a chancela de ter o primeiro doutorado em ciências ambientais da Mata Atlântica do Paraná. “Podemos passar o resto do ano em festa, há muito o que comemorar”.
Com informações da Secom da UFPR Litoral
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