Pesquisa mostra que namoros começam na escola, trabalho e festa de amigos

Casal de namorados da UFPR, na frente do Prédio Histórico - Foto: Marcos Solivan

Uma pesquisa realizada por professores da área de psicologia da UFPR sobre relacionamentos amorosos mostrou que a maior parte dos namoros é fruto de relacionamento no próprio ambiente social, como vizinhança, escola, trabalho e festa de amigos. Dos 450 participantes entre homens e mulheres de todo o País, que responderam ao questionário pela internet, 65% disseram que conheceram seus companheiros desta forma, enquanto que 35% os conheceram em algum local de balada ou ao acaso. O estudo conduzido pela pesquisadora Lídia Weber mostrou ainda que só 28% deles não estão em um convívio romântico atualmente.

A pesquisa teve maior participação das mulheres, 83%, com idade média de 25 anos. De acordo com a coordenadora, o local de proximidade social levou com mais frequência a um relacionamento de longo prazo, como noivado e casamento. Já para encontrar um ficante o local mais frequente foi a balada. Num cruzamento de dados o estudo mostrou “pessoas que foram a uma balada conheceram seus parceiros anteriormente pela internet e, em segundo lugar, ao acaso no local da balada. E as pessoas que conheceram seus parceiros em uma viagem ou ao acaso não tinham contato anterior e flertaram para se aproximar.

A maior parte das pessoas que conheceu seus parceiros na vizinhança, na escola ou no trabalho já tinha contato anterior por outro motivo e essa relação se transformou em romance. Em segundo lugar, aparecem aqueles que não se conheciam, tiveram contato por outra situação e essa relação se transformou em romance. Já as pessoas que conheceram seus companheiros em uma festa (aniversário, casamento, churrasco) foram apresentadas por um amigo em comum.

De acordo com os pesquisadores, pode-se concluir que os participantes desta pesquisa, em pleno século XXI, a maioria feminina, ainda encontra parceiros românticos para compromisso duradouro (namoro, noivado e casamento) em locais próximos e familiares e não em baladas, tipicamente denominados como locais de paquera.