Um curso universitário dura de 4 a 6 anos. A vida profissional exige dedicação diária, satisfação pessoal e financeira. Por isso, a escolha de uma profissão se tornou um drama para muitos estudantes devido ao leque de opções e informações. Para esclarecer os mitos e os medos próprios desse momento de decisão, a psicóloga Luciana Valore realizou uma palestra para vestibulandos, nesta sexta, às 14 horas, no Auditório Azul. Luciana deu ênfase no tema da escolha profissional junto à satisfação individual, sem deixar a realidade de lado. Enfatizou que a quantidade de informações que os estudantes têm nem sempre esclarecem o suficiente ou lhes dá segurança na hora da escolha. Ao mesmo tempo a palestrante reconhece que é normal se interessar por várias profissões.
Para a psicóloga, a história pessoal de cada um deve ser considerada na hora de o indivíduo fazer uma escolha, pelo fato de que vários mitos são criados e recriados através da mídia. Por exemplo: profissões rentáveis ou da moda; a universidade como meta, quando muitas vezes a pessoa tende a querer atividades mais profissionalizantes.” É importante que haja identificação entre o indivíduo e a sua profissão para escolher acertadamente”, diz.
A instabilidade do mercado exige que o profissional seja um autogestor, fazer com que se preocupe em fazer um marketing pessoal.
Outra questão abordada foi a angústia e o medo de errar na escolha profissional. Mais uma vez a psicóloga ressaltou a importância do autoconhecimento frente às informações sobre mercado promissor, devendo-se considerar suas oscilações. “A Mobilidade do mercado cria uma tendência de transição de empregos e mudança freqüente de funções. Caso o estudante não conclua seu curso e pense que a escolha errada é o fim do mundo, deve considerar que por outro lado há ganhos em conhecimento próprios, em experiências de ambiente universitário e na própria interdisciplinaridade que rege as profissões”, complementa Luciana. Ela alerta que toda profissão tem seu aspecto desagradável, difícil. Umas são acometidas de pressões diárias, outras, por vezes, são rotineiras. Para facilitar essa escolha, a dica dada aos estudantes foi a de fazer um exercício de imaginação. Como ele se imagina em seu cotidiano profissional, que tipo de roupa vai usar, se o trabalho tem horário fixo ou não, quais são as leituras, os amigos e a clientela.
O sucesso – Outra questão abordada foi a pressão dos sonhos familiares. Escolher uma profissão porque o pai ou a mãe sonhou para seu filho pode levá-lo à frustração. “É lógico que os pais devem ser ouvidos, mas o projeto de vida dos pais pode não ser o mesmo do filho. Nessa hora o melhor a fazer é dialogar. Gostar daquilo que se faz e dedicar-se é a chave para ter êxito na profissão,” aconselha.
Ainda dentro da programação de orientação profissional, as alunas Ingrid Mazzartto e Cláudia Tucunduva, orientadas pela psicóloga, realizaram uma Dinâmica de Orientação Profissional em que foram aplicados exercícios de autoconhecimento para identificar características pessoais e ajudar o estudante a tomar uma decisão mais adequada à sua personalidade. Nesse exercício os estudantes responderam: coisas que gosto e não faço, não gosto e faço, gosto e faço, não gosto e não faço.
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Fonte: Rute Marques
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