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FEDERAL DO PARANÁ

Investimento por aluno cresce em todos os níveis de ensino

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), os valores de investimento total em Educação, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), passaram de 4,7 por cento para 6,1 por cento entre os anos de 2000 e 2011. Esse investimento total engloba todo o repasse direto mais o pagamento de bolsas de estudos (principalmente às da pós-graduação), o financiamento estudantil (especialmente o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e as transferências para entidades privadas.

O investimento direto em Educação em relação ao PIB avançou de 3,9 por cento para 5,3 por cento no mesmo período. Os investimentos diretos são recursos das três esferas do governo utilizados para bens, serviços e outros, incluindo construção e manutenção dos estabelecimentos de ensino, remuneração dos profissionais, recursos para assistência estudantil, alimentação, transporte, material didático e formação de professores, por exemplo.

Crescimento ─ Entre 2000 e 2011, o investimento público direto por estudante, considerados para a Educação Básica e o Ensino Superior, cresceu 500 por cento, em valores nominais. Passou de R$970 em 2000, para R$4.916 em 2011, relativo a todos os níveis de ensino. Descontada a inflação do período, o investimento passou de R$1.962 para R$4.916 por aluno no período, em todos os níveis de ensino, o que representa um crescimento real de 2,5 vezes.

Considerados novamente os valores nominais, no Ensino Médio passou-se de R$770 investidos por estudante em 2000, para R$4.212 em 2011. Tanto os anos iniciais quanto os finais do Ensino Fundamental tiveram um aumento de 5,4 vezes no investimento por estudante no mesmo período. Ainda em 2000, foram investidos, nos anos iniciais, R$794 por aluno; em 2011 esse valor chegou a R$4.341. Nos anos finais esses valores passaram de R$811 para R$4.401, no mesmo período. Na Educação Superior, a evolução do investimento direto chegou a 2,3 vezes, o valor passou de R$8.927 em 2000, para R$20.690 em 2011.

Atualização ─ Em valores atualizados para 2011 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no Ensino Médio, passou de R$1.557 investidos em 2000, para R$4.212 em 2011. Tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental tiveram um aumento no investimento por estudante no mesmo período. Em 2000, foram investidos nos anos iniciais R$1.606 por aluno; em 2011 esse valor chegou a R$4.341. Nos anos finais, esses valores passaram de R$1.639 para R$4.401, no mesmo período. Na educação superior, a evolução do investimento direto chegou a 2,3 vezes, o valor passou de R$8.927 em 2000, para R$20.690 em 2011.

A proporção de recursos investidos na Educação Superior em relação à básica passou de 11,1 para 4,8 entre 2000 e 2011. O dado traduz uma maior evolução no total de recursos públicos repassados para a Educação Básica neste período. O investimento público direto por estudante na Educação Superior passou de R$18.050 para R$20.690 em 11 anos, ao passo que na Educação Básica este valor aumentou de R$1.633 para R$4.267 no mesmo período, portanto proporcionalmente maior.

Esse destaque para o aumento do investimento na Educação Básica vai ao encontro de eventos recentes no cenário da Educação nacional como, por exemplo, a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que está em vigor desde janeiro de 2007.

Assessoria de Comunicação Social do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).