Pesquisadores indicam que a medicina em rede perde informações relevantes ao excluir dos sistemas computacionais partes do genoma humano que não atuam na produção de proteínas. Pré-eclâmpsia, artrite reumatoide e Doença de Crohn estão entre as doenças que poderiam ter fatores esclarecidos
Talvez você nunca tenha ouvido falar em medicina em rede (em inglês, network medicine), mas provavelmente já usou algum tratamento ou medicamento criado com base nessa tecnologia. Esse campo de pesquisa, que está em expansão, reúne conjuntos de dados e evidências em sistemas computacionais para compreender melhor como as doenças funcionam. Isso inclui dados genéticos, que são estudados nesses sistemas de forma complexa.
Afinal, a ideia por trás da medicina em rede é que as doenças não são causadas por falhas em um único gene ou molécula, mas são o resultado de perturbações em vários genes, todos conectados por redes intrincadas de interações biológicas.
A questão é que a medicina em rede pode estar perdendo informações importantes ao dispensar dados de elementos do genoma humano que não atuam na produção de proteínas, sendo por isso chamados de “não codificantes” ou “não traduzidos”. A conclusão está no artigo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) pelos pesquisadores Deisy Morselli Gysi, professora do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Albert-László Barabási, da Northeastern University (Estados Unidos). […]
Assim, para testar a importância do RNA não codificante para a medicina em rede, os cientistas criaram dois sistemas computacionais que foram comparados, um tradicional, com foco apenas no RNA codificante, e outro que contava também com a presença do ncRNA.
Durante o estudo foram realizados testes com dados para cerca de 800 doenças, das quais três foram destacadas no trabalho.
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Foto de destaque: Ian Glover/Flickr
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