Os participantes da oficina de carnaval, realizada semana passada durante o 23º Festival de Inverno da UFPR, desfilaram com as indumentárias de baiana que confeccionaram sob a supervisão do carnavalesco André Marins, do Rio de Janeiro. Participaram da oficina cerca de 30 pessoas, entre elas, integrantes das escolas de samba e blocos carnavalescos de Antonina, dirigentes, costureiras e foliões.
Durante a oficina, explica o ministrante, os moradores de Antonina e região tiveram a oportunidade de escolher o material (tecidos e arames), cortar o molde, fazer o acabamento final e desfilar com a indumentária confeccionada (fantasia e chapelaria). “Venho no Festival para ministrar oficina e, ao mesmo tempo, aprendo bastante com os participantes, que sempre têm sugestões para dar, inovam no tipo de material para compor o figurino, etc.”.
André Marins, que há quinze anos atua como carnavalesco, explica que a ala das baianas é considerada uma das mais importantes dentro de uma escola de samba. Essas “Mães de Samba”, esclarece ele, conquistaram uma nova importância na expressão cultural e artística, dentro do chamado carnaval espetáculo. Agora, as baianas não necessariamente se vestem de branco, com anáguas e saias rodadas. Atualmente elas figuram como personagem, no contexto do figurino do samba enredo.
Marins ministra pela terceira vez oficina no Festival da UFPR, sempre abordando a temática carnavalesca (adereços e carros alegóricos). Ao longo de sua experiência no mundo do carnaval, participou de diversas escolas de samba como Ilha do Governador, Acadêmicos de Santa Cruz, Vai Vai, e Lins Imperial. Conta, ainda, que para as escolas de samba, o carnaval começa em maio, com a confecção de protótipos, de carros alegóricos, trabalho este que envolve ferreiro, marceneiro, pintor e escultor. Na sequência, começa a confecção de adereços e trajes.
Aprendizado que fica
O antoninense Eloir dos Santos Dias Fernandes, de 26 anos, conta que é a terceira vez que participa das oficinas de carnaval do Festival de Inverno da UFPR. Ele tem grande interesse na temática porque há onze anos desfila e trabalha em escolas de samba de Antonina. A paixão pelo carnaval é familiar, explica Eloir, pois conta com a companhia da esposa, que é coreógrafa e da filha e enteada, que são destaques de ala. No próximo ano, já têm presenças garantidas na Escola Leões de Ouro e no Bloco Folclórico Boi do Norte.
Eloir avalia que estas suas participações nas oficinas de carnaval, sempre ministradas por André Marins, o aprendizado foi tão grande que a produção do material “adereços, fantasias, carros alegóricos “melhorou em 100%. Só não fica melhor porque não temos a mesma quantidade, qualidade e variedade dos produtos utilizados na decoração do carnaval do Rio de Janeiro ou São Paulo”, exemplifica ele. Os recursos para a realização do carnaval em Antonina também é pequeno. “Contamos com o que é repassado pela Secretaria de Cultura do Município (verbas dos patrocinadores). Como a verba é insuficiente fazemos bingos e rifas para complementar”, informa o carnavalesco.
Celsina Favorito
Por meio das unidades Casa, a campanha de imunização da Influenza já começou na UFPR Os Centros de […]
O Grupo de Foguetemodelismo Carl Sagan (GFCS), da Universidade Federal do Paraná, acaba de ter reconhecida uma conquista […]
A Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina lançou no dia 4 de junho a coleção Integração das […]
Projeto de pesquisa e extensão do Setor de Ciências Jurídicas apresenta nova edição de obra gratuita no dia […]