Insetos da ordem coleóptera que parasitam moscas têm papel científico na resolução de crimes com cadáveres. Duas espécies dessas foram recentemente encontradas por pesquisadores do Laboratório de Pesquisas em Coleoptera da UFPR, em Palotina
Mais de 2,5 mil quilômetros separam a origem de duas novas espécies de besouros descobertas por cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Encontradas em áreas de floresta fragmentada junto a centros urbanos, as espécies do gênero Aleochara pertencem à família Staphylinidae, muito presente em estudos forenses.
A espécie Aleochara capitinigra, caracterizada por possuir a cabeça de coloração preta, foi encontrada na capital do estado do Acre. Já em três cidades paranaenses — Campina Grande do Sul, Ponta Grossa e Tibagi — foram registradas a espécie Aleochara leivasorum, diferenciada na porção final do abdome e pelas peças utilizadas na cópula, consideradas muito úteis na identificação.
As descobertas dentro dos biomas Amazônia e Mata Atlântica reforçam como essas áreas, ainda que degradadas, funcionam como abrigo para parte da fauna brasileira.
As duas espécies têm um comportamento atípico, são ectoparasitas de pupas de moscas, encontradas sob a casca que se forma na camada externa de pele das larvas durante o estágio de metamorfose de larva para a fase de mosca adulta. Ao encontrar uma pupa de mosca, a larva do besouro abre um orifício de entrada, depois o fecha com as próprias fezes e se alimenta dessa pupa.
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Foto de destaque: Ana Paula Buss
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