Por Proec-UFPR
Na última semana, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) participou da 5ª edição da Semana Estadual de Ciência e Tecnologia — Paraná Faz Ciência. A delegação da universidade, que chegou à Guarapuava na segunda-feira (29), contou com 32 pessoas de nove projetos de extensão.
O Centro de Exposições da Cidade dos Lagos em Guarapuava, lugar que concentrou a maior parte das atividades, recebeu desde a abertura milhares de visitantes. Foram dezenas de ônibus trazendo estudantes de escolas da região para visitar as atividades preparadas pelas instituições convidadas, com foco na divulgação científica.
O estande da UFPR foi um dos mais movimentados. As propostas selecionadas para participar do evento abrangeram várias áreas do conhecimento com atividades interativas sobre ciência e tecnologia para os estudantes. A universidade também foi destaque com um lançamento de uma pesquisa sobre percepção da ciência.
A técnica Daniele Bianchini de Quadros, da Seção de Articulação e Comunicação da Coordenadoria de Extensão, responsável pelo estande, destacou a criatividade dos projetos e o empenho dos estudantes que mediaram as atividades.
“Essa foi a terceira participação da UFPR no Paraná Faz Ciência e o trabalho dos bolsistas e voluntários dos projetos fez com que nosso estande fosse um dos mais visitados. Recebemos a visita de muitos estudantes, tenho certeza de que saíram do evento mais motivados a se aproximar da ciência e a explorar seus temas com ainda mais curiosidade”, completou.
Experimentos de física despertaram a curiosidade dos visitantes com os projeto UFPR Ótica, que usou lasers, espelhos e lentes para demonstrar o comportamento da luz, e o projeto FiBrA: Física Brincando e Aprendendo IV, que fez demonstrações em diversas áreas da física, mas com foco maior no comportamento da água. O projeto utilizou materiais reaproveitados para trabalhar conceitos como densidade, pressão e empuxo.
O tema das mudanças climáticas apareceram nas atividades de projetos como o Ciência Cidadã da Escola e o Museu de Ciências Naturais, que levou uma exposição réplicas de animais, fósseis e organismos preservados em líquidos. O objetivo da exposição foi mostrar um pouco da biodiversidade marinha, falar sobre registros fósseis e abordar a questão da preservação do meio ambiente e sua relação com problemas ambientais da atualidade.
O projeto MedEpiGEn utilizou a contação de histórias para abordar questões como genética e prevenção de doenças. O enredo intitulado “Socorro! O manual pegou fogo” mostra de maneira lúdica os processos que acontecem dentro das células.
O programa Solo na escola trabalhou a sensibilização e importância do solo e sua conservação. Os visitantes puderam interagir com experimentos e maquetes que trabalhavam temas como erosão e compactação do solo, apresentando também suas características como formação, organismos presentes, cores e magnetismo.
Trabalhando a interface ciência, esporte e preservação, o projeto Escola de Surf, trabalhou o tema da inclusão dando destaque às mulheres que praticam o esporte e focando em temas como reciclagem e reaproveitamento, além de falar sobre questões relacionadas à oceanografia. Os visitantes puderam experimentar um pouco da sensação de pegar onda se equilibrando numa prancha do projeto.
O projeto Start Up Experience usou óculos de realidade virtual para fazer passeios com os estudantes, apresentando os espaços do projeto e um roteiro cicloturístico do litoral do Paraná. O Laboratório Móvel de Educação Científica também aproveitou a conectividade para aproximar o público da produção científica no âmbito do projeto, apresentando ainda jogos didáticos com temas científicos relacionados aos oceanos e ao litoral do Paraná.
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