“Tudo é impossível até acontecer”. A frase, juntamente à foto do líder sul-africano Nelson Mandela, falecido na última semana, estampam um grande painel na entrada do local onde é realizado o Fórum Mundial dos Direitos Humanos (FMDH), em Brasília. O evento, que vai até sexta-feira (13), iniciou com um minuto de silêncio em homenagem ao homem que ficará marcado na história como um eterno defensor dos direitos humanos. Nas palavras do Presidente da República em exercício, Michel Temer, “não podemos falar de direitos humanos sem nos lembrar do exemplo de Nelson Mandela. Hoje prestamos uma homenagem a este grande homem”, afirmou. O encontro inclui conferências, debates temáticos e atividades que contarão com a presença de autoridades, intelectuais e profissionais reconhecidos internacionalmente. O objetivo é promover uma reflexão sobre os direitos humanos. Mais de 11 mil pessoas se inscreveram e lotaram as salas e corredores do centro de convenções.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi uma das poucas instituições do estado convidadas a participar do evento. A universidade está representada por uma equipe que apresenta aos visitantes e conferencistas informações e dados sobre os trabalhos realizados pela UFPR na área dos direitos humanos. Segundo o professor Pablo Gentili, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as instituições de ensino têm um trabalho muito importante na condução das discussões e no estabelecimento de um norte para as políticas públicas sociais. “Não podemos lembrar da figura de Nelson Mandela sem nos recordar que a cada 30 minutos um jovem negro brasileiro é morto, vítima da violência. Apenas a educação e o debate pode mudar isso”, afirmou Gentili, que recebeu aplausos efusivos do público presente.
Declaração Universal dos Direitos Humanos ─ O início do fórum marca também os 65 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento é a base de luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão.
PROTESTOS ─ A abertura do fórum ficou também marcada pelos protestos. Manifestantes estamparam cartazes com palavras de ordem que reclamavam mais direitos aos indígenas, liberdade de imprensa e pediam o fim da violência. O protesto foi realizado de forma pacífica sem a necessidade de acionar a equipe que fazia a segurança do evento. Um manifestante mais exaltado foi impedido de entrar no auditório principal, gritou algumas palavras de ordem e logo se retirou. O fórum segue até o fim da semana e a programação completa do evento pode ser conferida aqui.
Texto de Félix Calderaro.
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