Entre as ações da campanha “O vírus é contagioso, mas a solidariedade é contagiante”, a UFPR Litoral inicia nesta semana a produção de protetores faciais. A UFPR dividiu o trabalho por regiões, em seus diversos campi, para suprir demandas locais. Assim, a UFPR Litoral começa a sua produção com uma impressora cedida pelo campi de Jandaia do Sul. Integram a equipe local de produção os professores Emerson Joucoski, Luciana Ferreira, Carla Ruschmann e Luciano Huergo.
Laboratórios dos diferentes campi da UFPR estão participando de uma ação integrada para a impressão de equipamentos utilizados como proteção de equipes de saúde à frente da pandemia de coronavírus. Nas impressoras 3D da instituição são produzidas as estruturas para as máscaras, recurso indispensável para enfermeiros e médicos no atendimento de pacientes suspeitos ou contaminados pelo vírus.
Segundo a direção da UFPR Litoral, ainda serão adquiridos, em breve, com recursos realocados pelo Setor e outras fontes de recursos da UFPR para ações relacionadas à pandemia, pelo menos mais uma impressora 3D, um cortador a laser e fios de acetato, que servem de insumo para a produção para atender das demandas prospectadas. “As máscaras produzidas na UFPR Litoral serão destinadas a atender às demandas do Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba; a equipe de produção de álcool da UFPR Litoral; as secretarias municipais do litoral; e o Hospital Regional de Paranaguá”, declara a direção.
Campanha
Esta é uma ação em sinergia entre campi avançados, uma vez que as carências encontradas nos municípios do interior são, por muitas vezes, maiores que as das capitais. Como conta o professor José Eduardo Padilha de Sousa, vice-diretor do campus da UFPR em Jandaia do Sul, “o projeto começou em Jandaia, paralelamente a um grupo da UFPR em Curitiba, que organizou a produção de mascaras para o Hospital das Clínicas”. Segundo Padilha, o interior do estado abriga as regiões mais sensíveis do ponto de vista financeiro e da falta de recursos e equipamentos para saúde, principalmente de IPIs, como é esta máscara.
Para ele, com a produção dos equipamentos e distribuição para a rede pública de saúde, os campi fora da sede demonstram de fato seu papel. “Acredito que o impacto que podemos causar é muito expressivo. Hospitais pequenos que não têm condições de adquirir esses materiais agora vão recebê-los de um campi da UFPR, mostrando a importância de unidades da universidade pública fora dos grandes centros”, explica o professor.
“Os campi fora de sede da UFPR estão em uma sinergia muito forte. Estamos colaborando mutuamente para aprimorar o projeto e o uso desses equipamentos. Muitas vezes, a estrutura para o atendimento em saúde no interior não tem a devida atenção e nós estamos fazendo isso, dando essa atenção”, concluiu Padilha.
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