UFPR firma acordos institucionais em prol de moradia estudantil e da criação de hospital pediátrico

30 maio, 2025
17:45
Por Daniel Fonseca
UFPR

Ministra-chefe das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, e diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, foram recebidos pela gestão da universidade em evento

Na tarde desta sexta-feira (30), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) firmou dois acordos institucionais: um deles, com a Itaipu Binacional, que visa auxiliar a construção do Instituto de Pediatria do Hospital de Clínicas (HC-UFPR), o “HCzinho”; e, o outro, com o Governo Federal, que recebeu ofício de solicitação de apoio institucional em prol da viabilização de moradia estudantil por meio de cessão ou uso compartilhado de imóveis ociosos da União. 

Estiveram presentes no evento a Ministra-chefe das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; o secretário-executivo do Ministério de Estado da Saúde, Adriano Massuda; e, representando a UFPR, o reitor Marcos Sunye e a vice-reitora Camila Fachin.

“HCzinho”: atendimento pediátrico via Sistema Único de Saúde (SUS)

Para a vice-reitora da UFPR, professora Camila Fachin, o apoio da Itaipu – que consiste em aporte de 3,5 milhões de reais, a serem destinados em projetos de arquitetura, engenharia e coordenação técnica para viabilizar um hospital com atendimento especializado via Sistema Único de Saúde (SUS) integrado ao Complexo do HC – atende a uma demanda que é de toda a sociedade. “Esse apoio da Itaipu Binacional para o ‘HCzinho’ torna possível a contratação do projeto. Para o sucesso dessa obra, é necessário termos um projeto que atenda às especificidades da excelência que buscamos. E é isso que comemoramos aqui hoje”, declarou.

“Hoje nasce o nosso instituto de pediatria, o nosso ‘HCzinho, para ampliar o atendimento de excelência no SUS às crianças de Curitiba, do Paraná e do Brasil. Viva o SUS, viva a UFPR e viva o ‘HCzinho’!”, disse a vice-reitora.

Para o diretor-geral de Itaipu, Enio Verri, a assinatura do convênio em prol do hospital pediátrico está em consonância com as políticas de saúde pública da esfera federal.  “O SUS é uma marca mundial, e nós brasileiros temos que ter orgulho dele. A Universidade Federal do Paraná, tenho certeza, contribuiu sempre, e vai continuar contribuindo, para o trabalho do SUS”, declarou. “Mais do que um prazer, é uma obrigação poder contribuir com o Sistema Único de Saúde”, finalizou.

Por sua vez, o secretário-executivo do Ministério de Estado da Saúde, Adriano Massuda, ecoou a fala de Verri. “O nosso SUS – universal, integral, gratuito – é tão importante para o desenvolvimento do nosso país. Vamos trabalhar em prol desse sonho, esse projeto tão importante para a UFPR”, disse.

Moradias estudantis: UFPR busca parceria com a União

No mesmo evento, a Reitoria da Universidade Federal do Paraná entregou ofício  à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, no qual consta formalização de pedido de mediação para cessão ou uso compartilhado de imóvel da União, que venha a servir como moradia para estudantes da universidade. O pedido foi entregue em mãos à Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Ministra Gleisi Hoffmann durante fala em evento na Reitoria. Fotos: Marcos Solivan

A ministra enfatizou a importância da articulação proposta pela UFPR em busca da moradia estudantil a partir de imóveis ociosos, citando como exemplos edificações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério da Saúde. “Eu quero que vocês contem comigo nessa articulação. Vamos articular. Imóvel vazio não serve para nada”, afirmou Hoffmann. “Temos que utilizar os imóveis, eles não podem ficar se deteriorando. E se for para servir a outros órgãos públicos, aí a gente tem que fazer mesmo”.

O reitor da UFPR, professor Marcos Sunye, destacou a questão da moradia como uma das prioridades para a permanência dos estudantes na universidade. “A UFPR tem quase 40 mil alunos; é uma comunidade de quase 50 mil pessoas. Produzimos cerca de 40% dos doutores do estado, e quase 20% dos diplomas de graduação no Paraná”, disse. Nesse sentido, ele aponta, a questão da moradia estudantil deve ser colocada em primeiro plano, “para a universidade deixar de ser curitibana, e ser uma universidade paranaense, uma universidade brasileira e internacional”, concluiu.

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