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Live apresenta projeto sobre gestão urbana em contextos de Covid-19

No último dia 24 de fevereiro, o Projeto Capes/PrInt da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com o Núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles realizaram a live “Ferramentas para gestão urbana em contextos de Covid-19. Uma experiência em Tucumán – Argentina“, com transmissão por meio do canal do Youtube do Observatório.

No evento, foram apresentados os resultados do projeto “Novo programa urbano: ferramentas para a gestão local em cenários de Covid-19”, desenvolvido pela equipe do Observatório de Fenômenos Urbanos e Territoriais da Universidade de Tucumán.

Em debate, foi apontado o monitoramento e a análise das demandas críticas e dos impactos urbanos, mediante a integração de tecnologias de informação a partir de enfoques emergentes; assim como a reflexão situada, orientada para contribuir com desenhos mais ágeis de políticas urbanas, que atendam a gestão de risco e a vida cotidiana.

Participaram do encontro virtual, Olga Lúcia de Freitas Firkowski, professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano da UFPR e pesquisadora do Núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles, como mediadora do evento, que contou com a presença da professora Natália Paola Czytajlo, membro do Observatório de Fenômenos Urbanos e Territoriais da Universidade Tucumán e comentários da professora Maria Tarcisa Silva Bega do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPR e pesquisadora do Núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles.

Para Olga, a Covid-19 mudou a vida das pessoas e, também, as agendas de pesquisa. “Porque se incorpora de outro jeito, lança novos olhares sobre novas faces de questões que se colocam em função da pandemia e da mortalidade por ela causada. Essas questões são fundamentais e são novos elementos para a gente pensar em desafios contemporâneos, em especial, no contexto urbano”, contou.

Segundo Natália, o projeto apresentado tem algumas estratégias para um novo programa urbano, como informação substantiva e monitoramento, sensibilização e capacitação, propostas e ferramentas. “Os enfoques que o projeto articulou têm a ver com as vulnerabilidades, cuidados, gêneros e vida cotidiana, solo e laboratórios”, ressaltou.

De acordo com Maria Tarcisa, o Brasil e a Argentina possuem muitas semelhanças enquanto estrutura de países, com relação à questão da desigualdade social.  “Há um longo caminho a percorrer numa discussão sobre cuidado do espaço urbano, ou seja, o urbano não apenas como estrutura, como espaço social, mas um espaço do vivido, do compartilhado do cotidiano, e aí entram variáveis que nunca foram tomadas como fundamentais, como as variáveis de gênero e de geração, que aparece na discussão da nossa grande agenda do urbano e que a pandemia, para o bem ou para o mal, nos permitiu colocar essa temática”, disse a professora. 

 

(Por Felipe Reis, estagiário, com orientação de Simone Meirelles)

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