Curso de licenciatura é focado na educação sustentável do campo e dos conhecimentos tradicionais
Com 11 anos de existência o Lecampo, curso de Licenciatura em Ciências do Campo – Ciências da Natureza, começará a oferecer as aulas presenciais em Paranaguá. As aulas serão realizadas no espaço do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE-UFPR).
A primeira turma já iniciará as aulas em 2026. Segundo a professora Andressa Kerecz Tavares, esse é um passo importante para aproximar os alunos de suas comunidades, pois vários são provindos da região de Paranaguá. “Muitos deles vêm de comunidades rurais, ilhas e escolas do campo do litoral, então ter aulas no MAE facilita o acesso e fortalece essa conexão com as comunidades”, afirma.
As aulas do curso seguem a pedagogia da alternância, sendo concentradas nos finais de semana. Segundo Andressa, ter o espaço do museu para as atividades permite integrar ciência, cultura, educação e identidade territorial de forma mais viva e concreta.
“Para nós, é uma forma de garantir melhores condições de aprendizagem, fortalecer a permanência estudantil e oferecer uma formação mais conectada com as especificidades do território”, ressalta.
A Licenciatura em Ciências do Campo – Ciências da Natureza tem um vestibular próprio, diferente do tradicional da UFPR. Os editais são separados e os critérios de seleção também, sendo as provas feitas em um ano para o ingresso no ano seguinte.
Essa licenciatura tem um caráter especial e é destinada para a formação de docentes para atuar em escolas do campo. O público-alvo são educadores do campo que não possuem curso de licenciatura, privilegiando agricultores familiares, assentados, acampados, pescadores, ribeirinhos, ilhéus, quilombolas, indígenas e povos da floresta.
O curso referencia o desenvolvimento sustentável do campo localmente e regionalmente, tendo como base a agroecologia. Desse modo, são formados profissionais comprometidos com os princípios da Educação do Campo e o desenvolvimento social sustentável. Desta maneira, os alunos podem identificar demandas para compor o currículo e legitimar o empoderamento das comunidades locais.
Mais informações sobre o curso estão no link.
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