Como parte da programação da 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), três instituições brasileiras que estudam o espaço e as estrelas marcaram presença: a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Observatório Nacional (ON) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A Agência Escola fez uma imersão nesta temática, onde a primeira parada foi na Agência Espacial Brasileira para conversar com Aline Veloso, coordenadora de Desenvolvimento de Competências e Tecnologia da AEB. Ela explica que o papel da agência é gerir o programa espacial do Brasil e também apoiar o progresso tecnológico. Soma-se a isso uma área de inteligência que desenvolve projetos de divulgação científica e também de atuação nas escolas, chamado de “AEB Escola”.
Nele, a equipe realiza a divulgação do Programa Especial Brasileiro. Durante a atuação, a agência tem a possibilidade de compartilhar ainda mais os avanços brasileiros na ciência do espaço. Entre essas inovações, está o Amazonia 1, primeiro satélite de Observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil, que está em exposição, em formato de réplica, na ExpoT&C.
Aline reforçou a importância da interação do público. Na SBPC Jovem, a Agência Espacial Brasileira tem um espaço com jogos interativos e, inclusive, distribuição de kits mostrando os satélites brasileiros. Na ExpoT&C, o público é apresentado ao Programa Espacial Brasileiro e também à atuação do Brasil na área espacial em termos de ações e pesquisas.
A próxima parada da AE foi ao estande do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde conversamos com Fábio Loyolla, chefe do Serviço de Comunicação Social da instituição. Ele diz que uma das missões é proporcionar benefícios para a sociedade a partir do desenvolvimento científico. Aqui, na SBPC, o Inpe apresenta novos projetos de satélites, que vão atuar no monitoramento de questões ambientais, tal qual é realizado pela Agência Espacial Brasileira.
Além do Amazonia 1, nos estandes do INPE e da AEB, os visitantes podem também conhecer a réplica do SCD-1, que é um satélite de coleta de dados lançado em 1993. Inicialmente pensado para um ano de vida útil, ele ultrapassou a barreira dos 30 e está, neste momento, batendo o recorde mundial, dia após dia, de satélite com maior longevidade no mundo.
Fábio comenta as que experiências na SBPC renderam ao instituto inúmeras visitas, um alto interesse da sociedade e, inclusive, contato com alunos da graduação, que podem depois ingressar na especialização e, até mesmo, seguir carreira no Inpe.
O Instituto, conforme Fábio, também pesquisa os oceanos com as informações sobre as correntes marítimas, as salinidades e outras variáveis do oceano.
“Há muito tempo (1915), em uma ciência muito distante…”, mas nem tanto assim, Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Geral, a “quase definitiva” teoria, diz Ricardo Ogando do Observatório Nacional (ON).
Visitando o estande do ON, assistimos à explicação sobre a relatividade geral de Einstein, que explica o desvio de luz ocasionado pelo Sol. Ao final, ele fala que os pesquisadores estão se divertindo ao desafiar e provar essas teorias. Até agora, o físico alemão está se saindo bem. “É claro que o ‘novo Einstein’ que está por vir vai querer levar a relatividade geral a um novo patamar”, afirma Ricardo.
O Observatório também trouxe um sismógrafo, que trabalha com a geofísica mostrando uma vibração no mapa do Brasil. Outra atração que chama atenção dos visitantes é o grande livro de astronomia de realidade aumentada.
Para conferir o conteúdo na íntegra, acesse: https://agenciaescola.ufpr.br/site/?p=5678.
Com informações da Agência Escola UFPR.
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