Premiação do Governo do Paraná reconhece profissionais e jovens talentos que contribuem para a produção científica e tecnológica do estado
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem dois representantes entre os vencedores do Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. Aldo Jose Gorgatti Zarbin, docente do Departamento de Química da UFPR, foi premiado na categoria “Pesquisador” na área de Ciências Exatas e da Terra. Já Fernando Stelmach, aluno do nono período do curso de Farmácia, foi o vencedor da categoria “Estudante de Graduação” na área de Ciências da Saúde.
A premiação da 38ª edição, realizada em cerimônia nesta sexta-feira (28), reconheceu iniciativas de pesquisa científica e tecnológica nas áreas de Ciências da Saúde e Ciências Exatas e da Terra. Organizado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), o prêmio é voltado para pesquisadores e cientistas vinculados às instituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa, além de inventores independentes e jornalistas que atuam nos meios de comunicação de todo o território estadual.
A edição atual recebeu mais de 90 inscrições em todas as categorias: Pesquisador; Pesquisador-Extensionista; Estudante de Graduação; Inventor Independente; e Jornalismo Científico.


Graduado (1990), mestre (1993) e doutor (1997) em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Aldo Zarbin é professor da UFPR desde 1998. Ele foi reconhecido pelo artigo “Nanoarchitected graphene/copper oxide nanoparticles/MoS2 ternary thin films as highly efficient electrodes for aqueous sodium-ion batteries”, um estudo inovador que busca uma alternativa mais segura e sustentável às baterias de lítio, que apresentam uma série de problemas ambientais e de segurança. Para isso, o docente utilizou a técnica da nanoarquitetura para desenvolver uma bateria flexível, transparente e mais sustentável à base de sódio.
“Sempre que a gente pode receber qualquer tipo de reconhecimento pelo trabalho que fazemos é bastante positivo, então fiquei muito satisfeito”, afirma o docente. “No estado do Paraná é o prêmio mais importante para a ciência realizada aqui, e tem esse papel fundamental também de divulgação da ciência que é feita aqui no Paraná e na nossa universidade”.


Em sua terceira iniciação científica (IC), Fernando Stelmach tem uma trajetória marcada pela pesquisa na UFPR, desde ações de divulgação científica até um programa voltado à conscientização sobre o abuso de drogas entre adolescentes do ensino médio. No segundo ano da graduação, o estudante participou da IC que lhe rendeu o prêmio: um estudo sobre filmes poliméricos à base de aloe vera, biodegradáveis e seguros para a pele, que podem ser utilizados na cicatrização de feridas. Utilizando um composto natural que age como plastificante e tem propriedades terapêuticas, a pesquisa propõe substituir plastificantes sintéticos por um plastificante natural, mais barato e biodegradável.
“Essa conquista representa uma grande oportunidade de divulgar o nosso trabalho dentro da universidade e de aproximar a sociedade do que produzimos”, celebra Fernando. “Além de contribuir para a minha formação, a pesquisa acabou virando parte de quem eu sou. Mudou a forma como eu enxergo as coisas, me deixou mais crítico e me ajudou a entender, de verdade, como funciona cada etapa de uma boa pesquisa”.
Confira mais informações sobre o prêmio na página da Seti.
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