Hospital de Clínicas da UFPR celebra os 35 anos do Sistema Único de Saúde 

O SUS é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo

Por Flavia Keretch, sob supervisão de Daniel Felipe 

Nesta sexta-feira (19), o Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) sediou uma cerimônia em comemoração aos 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento, realizado às 14h no saguão do hospital, reuniu autoridades, gestores, profissionais e membros da comunidade acadêmica para celebrar a trajetória e a importância do maior sistema público de saúde do mundo.

O SUS é único no mundo. Trata-se de um sistema de saúde pública que atende mais de 200 milhões de pessoas, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país, seguindo os princípios de universalização, equidade e integralidade. 

O Diretor-Geral da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, César Neves, destacou as qualidades do SUS. 

“O sistema precisou passar por uma pandemia para que as pessoas entendessem a sua grandiosidade, a sua capilaridade e principalmente a sua universalidade”. 

Já o Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, declarou ter muito orgulho por ser formado no HC-UFPR. “Aqui é um espaço que garante assistência, garante a formação de qualidade, faz pesquisa, e é um parceiro fundamental para nosso Sistema Único de Saúde”.

Durante a cerimônia, a Vice-reitora da UFPR, professora Camila Girardi Fachin, comentou sobre a importância do Hospital de Clínicas da UFPR e ressaltou os serviços de referência oferecidos por ele. “Nós temos vários serviços de referência, como o transplante de medula óssea, que recebe pacientes de todo o Brasil”, bem como “o serviço de cirurgia fetal, que é o único serviço de cirurgia fetal do SUS no sul do Brasil”, disse.

O evento contou ainda com programação cultural, que ficou por conta dos músicos Guilherme Santana e Marcus Ribeiro, que interpretaram clássicos da música brasileira, como Carinhoso, de Pixinguinha; Bachiana Brasileira nº 5, de Heitor Villa-Lobos; e Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.