Tese defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR aponta caminhos para docentes adotarem uma educação antirracista baseada em epistemologias indígenas
De incontestável importância para o Brasil, as histórias e culturas dos povos indígenas ainda padecem de um silenciamento nas matrizes curriculares do país, mesmo após a promulgação da Lei nº 11.645/2008, que amplia a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio.
Esse fenômeno é descrito pelo artista indígena Gustavo Caboco, do povo Wapichana, por meio do conceito de “coma colonial” — uma expressão que se refere ao apagamento das lutas indígenas, históricas e contemporâneas, nos arquivos ocidentais, bibliotecas, museus e demais repositórios de conhecimento.
Sendo professora de futuros professores, a doutoranda em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR) Flávia Gisele Nascimento diz ter acordado desse “sono profundo” a partir de experiências acumuladas na sua atuação como docente de licenciatura em Artes Visuais. Desde então, ela se comprometeu a estudar de forma mais aprofundada as culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras, além da questão de gênero na arte.
Nesse percurso a pesquisadora se deparou com filósofos, fotógrafos, cineastas, dentre outros profissionais, em especial, artistas indígenas dos quais nunca tinha ouvido falar nos mais diferentes espaços que frequentou, desde escola até museus, teatros e cinemas.
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