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Projeto do Corredor Cultural será levado ao IPPUC

10 janeiro, 2011
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O encontro, às 17 horas, na sede do IPPUC, (Rua Bom Jesus, 669, Juvevê) tem a finalidade de apresentar oficialmente a ideia de transformar o trecho de um quilometro, que vai da Reitoria até o prédio histórico da Praça Santos Andrade, num pólo de geração de cultura. Isso exigirá reformas em diversas unidades, como o prédio antigo da UFPR, o Teatro e a Capela da Reitoria. A intenção é que o corredor cultural esteja finalizado em 2012, quando a UFPR completa 100 anos.

Diversas entidades já apoiam o projeto, como a Associação Comercial, Federação do Comércio, Federação das Indústrias, Federação das Empresas de Transporte de Cargas, Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agrícolas, Sindicato da Construção Civil, entre outras. Para a professora do Departamento de Arquitetura, Maria Luiza Marques Dias, a ida ao IPPUC quer demonstrar que a UFPR ‘pensa a cidade e reforça a ideia de que o planejamento está próximo da instituição’. Já a pró-reitora de Extensão e Cultura, Elenice Novak espera o envolvimento do Instituto de Planejamento da Cidade no desenvolvimento dos projetos específicos.

Para os próximos meses, a administração da UFPR aguarda o fim dos processos de licitação para reformar a Capela do complexo da Reitoria e também do Teatro. A Proec espera recursos da Lei Rouanet para implementar as obras. Mas a reforma maior deve ser no Prédio Histórico que será destinado apenas a atividades culturais e ao curso de Direito.

EIXOS – O Corredor de universalização da cultura tem grandes eixos que nortearão as ações futuras, fundamentados nos princípios de inclusão social, acessibilidade, segurança e sustentabilidade. No complexo da Reitoria, a maior obra é o restauro do Teatro da Reitoria. Apesar de sua importância arquitetônica, histórica e artística, em seus 50 anos, o teatro nunca passou por um grande restauro. Estão previstas adequações internas e externas, visando acessibilidade, conforto e segurança.

No Prédio Histórico, grandes mudanças devem ocorrer. O prédio símbolo de Curitiba assumirá seu caráter cultural, mas sem deixar de lado o acadêmico. Os grupos artísticos – Coro, Grupo de MPB, Companhia de Dança, Orquestra e Companhia de Teatro – ganharão espaços adequados para pesquisa, prática e difusão das artes. A proposta prevê a instalação de novos estúdios e a criação de espaços multiuso – além dos ensaios, estas salas estarão preparadas para gravações e pequenas apresentações. A interação também será possível com a população que circula perto do prédio. Mantendo as janelas abertas durante os ensaios, a Orquestra poderá ser ouvida por quem passa pela Praça Santos Andrade.

MUSEUS E INTERAÇÃO- Será criado o Museu da UFPR, um espaço interativo que servirá tanto para mostrar a história da instituição, de Curitiba e do Paraná, como também as diversas formas de produção do conhecimento da universidade ao longo de seus quase 100 anos. Os espaços do Museu de Arte – MusA – e do Museu de Arqueologia e Etnologia – MAE – serão adequados para atender as ações educativas. Os três museus terão seus acervos disponíveis virtualmente, permitindo acesso gratuito e ilimitado. Atendendo às determinações da Política Nacional de Museus, em ação conjunta com o Ministério da Educação, está prevista a criação do curso superior em Museologia.

Há uma previsão inicial de investimentos da ordem de R$ 35 milhões. Apenas com os estudos preliminares de engenharia, arquitetura e acústica, será necessário um aporte financeiro de cerca de R$ 1 milhão. Por isso a UFPR está em busca de parceiros e até agora tem o apoio de diversas entidades, batizadas de G8.

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Foto: arquivo ACS

Fonte: Maria de Lurdes W. Pereira

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