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Jair Rodrigues encerra Festival de Inverno da UFPR

16 julho, 2005
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Expoente da geração 60, Jair começou sua carreira no programa O Fino da Bossa, junto com Elis Regina, tendo como primeiro sucesso “Deixa isso Pra Lá” (Alberto Paz/ Edson Menezes), música que hoje em dia é considerada uma anunciação precoce do Rap – por ser interpretada com voz ritmada sobreposta ao acompanhamento. Com 44 discos na carreira, Jair gravou quatro CDS nos últimos quatro anos, entre homenagens e canções clássicas da MPB bem como novidades e parcerias ousadas como a que fez com Lobão em “Incompatibilidade de Gênios” (João Bosco e Aldir Blank), mostrando que se mantém antenado com artistas contemporâneos.

Pai de Jair Oliveira, ex-Jairzinho, e Luciana Mello, artistas da nova geração que, apesar do exemplo, seguiram caminhos próprios porém com o estilo suingado que lembra Jair Rodrigues. O artista tem um balanço original tal qual Tim Maia e Jorge Bem Jor, que teve a música “Meu Guarda Chuva” interpretada por Jair Rodrigues em seu último disco. Gravado no ano passado, o último trabalho de Jair Rodrigues teve a direção de produção de seu filho, que é da gravadora Trama, onde duetos com o rapper Rappin Hood e Wilson Simoninha possuem arranjos fankeados e samba rock, o que comprova que Jair se mantém atualizado com os segmentos modernos da nova geração. Também regravou pérolas da música brasileira compostas por Noel Rosa, João Bosco, Gonzaguinha, Dorival Caynmi, Vinícius de Moraes e Caetano Veloso.

No início de sua carreira, o cantor ganhou o Prêmio do Festival da Record, com “Disparada” (G.Vandré/T. Barros), numa época em que os festivais de música revelaram a chamada nata da MPB dos anos 60 e 70. Por esse motivo, seu repertório sempre inclui sambas clássicos como “Arrastão” (Edu Lobo/Vinícius de Moraes) – no qual César Camargo Mariano assina os arranjos, “Vou Festejar” clássico gravado por Bete Carvalho) e outros. Seu estilo inclui ainda forrós como “E Vamos à Luta” (Gonzaguinha) e No Meu Pé de Serra” (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga).

O encerramento do Festival de Inverno deste ano resgata a música brasileira da melhor qualidade, prometendo esquentar o clima e fazer o público cair na dança.

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Jair Rodrigues
Foto: Marcos Villas Boas

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Fonte: Rute Marques

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