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Novo curso do Setor Palotina une engenharia e formação tecnológica

30 agosto, 2016
15:54
Por
Ensino e Educação
Imagem: Samira Chami Neves

Imagem: Samira Chami Neves

A partir deste ano, o curso de Tecnologia em Biotecnologia, ofertado pela UFPR no Setor Palotina, muda seu currículo e passar a ser Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. A mudança, que já está valendo para o Vestibular 2016/2017, assegura ao formando os conhecimentos para analisar, conceituar e implementar técnicas e processos no âmbito da área de conhecimento da Engenharia Biotecnológica.

O curso tem duração de 5 anos e suas disciplinas conferem formação relativa a processos químicos e biológicos, incluindo estudos da microbiologia e da genética. Além disso, a matriz curricular articula teoria e prática ao oferecer conteúdos de formação básica, profissionalizante e específica. Para direcionar a futura área de atuação do aluno também há atividades complementares obrigatórias e flexíveis específicas para cada ramo da profissão.

Atuação profissional

A biotecnologia vem se destacando devido ao seu caráter inovador e pelo alto potencial de gerar novos produtos para o progresso da agricultura, da geração de energia e da saúde humana e animal.

O curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia enfatiza esta formação profissional especializada para o desenvolvimento e melhoria de processos e produtos biotecnológicos, assim como projetos e construção de equipamentos, máquinas e indústrias de biotecnologia. O engenheiro e biotecnologista formado pela UFPR tem perfil empreendedor e técnico, voltado para indústrias e laboratórios de pesquisa de biotecnologia.

Importância para a região

A professora Eliane Vendruscolo, membro da Comissão de Estudos para implementação do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, afirma que esse é um passo importante para a região oeste do Paraná, que possui grande vocação agropecuária e proporciona a geração de negócios pelo surgimento de agroindústrias de base tecnológica.

“O novo curso está alinhado com esta tendência e assim, contribuirá na formação de mão de obra qualificada, servindo como fomento para o desenvolvimento de serviços, processos e produtos oriundos das diversas agroindústrias locais”, afirma Eliane.

A professora destaca ainda outros possíveis alvos estratégicos do curso, como desenvolvimento de plantas resistentes, desenvolvimento de vacinas, bioindústria de transformação, conversão de biomassa para produção de biocombustíveis, produção de enzimas com aplicação industrial e biopolímeros.

Por Karin Silva (sob orientação de Jéssica Maes)

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