O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) e o Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) recepcionaram cerca de 100 calouros dos cursos de Engenharia da UFPR com uma rodada de palestras sobre os meios de se combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya.
O evento, com o tema “Aedes na UFPR? Não!”, contou com uma palestra da bióloga Tatiana Fioriti Robaina, do Programa Municipal de Controle do Aedes da Secretaria de Saúde de Curitiba, do professor Francisco de Assis Marques, do Departamento de Química da UFPR e do professor Camilo Borges, do Departamento de Transportes.
Casos
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro a julho de 2016 foram notificados mais de 5 mil casos de dengue, com 472 confirmações. Neste período também foram identificados 366 focos de criadouros do mosquito Aedes na capital paranaense, principalmente em casas, ferros-velhos e empresas de reciclagem.
“Esta é uma iniciativa única de recepção aos novos estudantes, que aproxima e cria vínculo com a UFPR, principalmente com a Escola de Engenharia e Arquitetura. Como este é tema que interessa a todos, aproveitamos este momento de interação, de boas-vindas para tratá-lo de forma diferente do que seria falado em sala de aula”, afirma o diretor do Setor de Tecnologia, Horácio Tertuliano Filho.
Nas palestras foram abordadas formas de se combater o mosquito, seja com a eliminação dos criadouros nas residências, nas obras de construção civil ou no Centro Politécnico. Os novos alunos ainda tiveram a oportunidade de conhecer agentes naturais que estão sendo desenvolvidos pela Universidade sem acabar com outros insetos e sem intoxicar as plantas e as pessoas. “Este é o nosso dever enquanto Universidade, desenvolver tecnologias pensando no bem-estar de todos”, ressaltou Marques.
Cuidados
A bióloga da Secretaria Municipal de Saúde apresentou aos calouros algumas formas de prevenção e controle de proliferação do mosquito. “O combate ao Aedes é dever de todos e é interdisciplinar, pois é um inseto urbano, que se reproduz muito rápido e em qualquer ambiente propício. Então é preciso ter cuidado com locais que acumulam água, como pneus, caixas d’água mal tampadas, calhas, piscina e até com aparelhos de ar-condicionado e geladeiras”, enfatiza Tatiana.
O professor Borges Neto, do Departamento de Transportes, destacou a importância de se ter cuidado com inspeções periódicas em locais que sejam propícios para criadouros. “Grandes obras da Engenharia já precisaram ser paralisadas em razão de problemas sanitários, como a proliferação de roedores e inseto causadores de doenças, o que acarretou em prejuízos para as empresas, para os trabalhadores e para a população que tanto necessitava daquela obra”.
Por Assessoria de Comunicação Social do ITTI – Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
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