A Universidade Federal do Paraná (UFPR) esteve presente na 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas, realizada no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em Brasília. A professora Camila Bertoletti Carpenedo, pesquisadora do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Variabilidade e Mudanças Climáticas (Nuvem) e docente do programa de pós-graduação em engenharia ambiental, representou a UFPR na mesa-redonda temática “Antártica, conexões com o clima sul-americano e eventos extremos”. A pesquisadora foca seus estudos na influência do gelo marinho antártico nos sistemas atmosféricos que afetam o clima da América do Sul e nos fatores climáticos relacionados a eventos extremos no Brasil.
A 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas foi organizada pela Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), que celebra seus dezessete anos. A Rede Clima, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reúne mais de cem pesquisadores de todas as regiões do país e representantes de ministérios e órgãos governamentais envolvidos na agenda climática.
A Rede Clima reúne mais de cem pesquisadores de todas as regiões do país, além de representantes de ministérios e órgãos governamentais e tem como objetivo fornecer subsídios científicos aos tomadores de decisão para que o Brasil possa enfrentar os desafios das mudanças climáticas, considerando suas causas e impactos.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, abriu a conferência em 18 de junho de 2024, destacando a importância do trabalho cooperativo para tratar questões climáticas. “Não é possível fazer isso sozinho. Só é possível fazer em rede. Não só no Brasil, mas em rede de cooperação internacional”, afirmou. A ministra enfatizou a necessidade de tomar decisões políticas baseadas em evidências científicas para enfrentar um problema que já está impactando severamente as populações e nações mais pobres.
Durante a conferência, especialistas brasileiros discutiram temas cruciais, como o desenvolvimento de políticas de ciência e tecnologia para combater as mudanças climáticas, desafios para a agropecuária, biodiversidade, recursos hídricos, transição energética, efeitos na saúde, previsão e resiliência urbana diante de eventos extremos, além de aspectos econômicos relacionados à neoindustrialização de baixo carbono. Também foi debatido o papel das mudanças climáticas no fortalecimento da participação das mulheres na ciência. O evento incluiu discussões sobre as contribuições da ciência brasileira para a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), prevista para 2025, em Belém, Pará.
O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, ressaltou a importância da conferência e o papel crucial do conhecimento científico no combate às mudanças climáticas. “Nosso papel no mundo é enorme e tudo o que fazemos devemos a vocês”, disse aos pesquisadores presentes.
Moacyr Araújo, coordenador da Rede Clima e professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), reforçou a ideia de que a ciência é fundamental para definir os caminhos futuros. “A ciência é a única capaz de mostrar os caminhos que nós iremos traçar a partir de agora e sempre”, afirmou.
A participação da UFPR na conferência reforça o compromisso da instituição com a pesquisa e o desenvolvimento de soluções para os desafios climáticos globais.
Foto de destaque: Site Gov.br
Informações com base no texto do evento
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