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UFPR leva ciência para crianças do Hospital Pequeno Príncipe

19 fevereiro, 2014
19:27
Por
Ciência e Tecnologia
Tiago Maciel Branco, paciente do hospital, observa exemplar de escorpião amarelo - Foto: Rodrigo Juste Duarte

Tiago Maciel Branco, paciente do hospital, observa exemplar de escorpião amarelo - Foto: Rodrigo Juste Duarte

Com uma conversa sobre controle de pragas domésticas, foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira (19) o projeto Roda de Ciência, uma parceria entre a UFPR e o Hospital Pequeno Príncipe, maior complexo pediátrico de média e alta complexidade do país. No bate-papo, o professor do Departamento de Química da UFPR Francisco de Assis Marques ensinou para crianças métodos simples de controle da proliferação da aranha-marrom, do escorpião amarelo e do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O evento foi o primeiro de uma série de encontros que os pacientes do Pequeno Príncipe devem ter com pesquisadores de diversos departamentos da UFPR. “O trabalho do pesquisador não se resume a publicar artigos em periódicos internacionais”, diz Marques, idealizador da iniciativa. “Quem faz ciência precisa interagir com o mundo real.”

Thiago Maciel Branco, de 6 anos, interagiu o tempo todo com Marques. “Gostei muito do professor”, disse o paciente, que garantiu não ter medo de aranhas. Luísa Pereira, de 9 anos, achou importante alguns alertas feitos pelo pesquisador. “Não sabia que a maioria dos acidentes com aranha-marrom ocorre quando a vítima está dormindo”, contou.

Francisco de Assis Marques, do Departamento de Química da UFPR, fala sobre controle de pragas com as crianças - Foto: Rodrigo Juste Duarte

Francisco de Assis Marques, do Departamento de Química da UFPR, fala sobre controle de pragas com as crianças - Foto: Rodrigo Juste Duarte

Além de falar de maneira geral sobre o combate a insetos e aracnídeos em residências, o químico apresentou resultados dos experimentos que desenvolve com pesticidas contra aranha-marrom de origem natural e de baixa toxicidade. Uma forma de estimular nas crianças o interesse pela pesquisa. “Alguns alunos de escolas públicas onde dei palestras se tornaram meus estudantes na UFPR”, comenta.

No caso do projeto realizado no Pequeno Príncipe, o Roda de Ciência busca outros resultados além da educação científica. “Sabemos que esse tipo de evento gera efeitos na recuperação das crianças, que geralmente não tem contato com pessoas além da equipe médica e da família.” Da conversa desta quarta-feira participaram cerca de 30 pessoas, entre crianças e seus familiares, professores e funcionários do hospital. Ainda não há tema ou data definida para a próxima edição do projeto.

Célio Yano

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