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UFPR investe em pinhas e pinhões gigantes para gerar mudas de araucária

Prof. Zanette mostra os pinhões e pinhas gigantes. A pinha da direita tem tamanho normal (foto Nicolle Shumacher/Sucom)

Cerca de três mil mudas de araucária geneticamente selecionadas serão produzidas nos próximos meses pelo Grupo de Estudos para Valorização da Araucária da Universidade Federal do Paraná. Segundo o coordenador do grupo, professor Flávio Zanette, foram investidos cerca de R$ 1.500 na compra de pinhões com tamanho acima do habitual e de sete pinhas gigantes. Os pinhões têm em média 18g, quando o normal é 8g. Já as pinhas vêm de duas árvores específicas localizadas em São José dos Ausentes (RS) e Lajes (RS). Essas árvores têm características especiais: geram pinhas bem maiores do que as comuns, o que significa maior produtividade. Em ambos os casos, a qualidade é transmitida geneticamente para as descendentes, conforme já foi provado em estudos anteriores do grupo.

“Estamos sempre à procura de indivíduos com características excepcionais, para que possamos disseminar essas propriedades. Essa é uma forma efetiva de incentivar o plantio e evitar a extinção da araucária”, diz o professor Zanette. Ele acredita que o trabalho de venda e plantio de árvores com qualidades superiores pode levar a uma mudança no padrão dos pinhões comercializados em cerca de 30 anos. “Com o aumento da quantidade de árvores que gerem pinhões gigantes, esses terão melhores preços e maior procura no mercado, ou seja, tornarão a atividade econômica mais rentável”, completa.

As mudas advindas dos pinhões graúdos deverão estar disponíveis para venda em novembro deste ano. Já as mudas enxertadas das árvores das pinhas gigantes devem estar prontas para comercialização em 2019.

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