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UFPR integra Rede Nacional que vai incrementar a nanotecnologia

13 agosto, 2013
10:27
Por AGTIC - Gustavo
Ciência e Tecnologia

A UFPR é uma das instituições selecionadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia para integrar o Sistema de Laboratórios Multiusuários direcionados à Pesquisa (Sisnano). Recursos de R$1,1 milhão estão sendo liberados para o desenvolvimento de novos estudos em nanotecnologia. No Paraná, além da UFPR só o Tecpar integrará a rede. O programa prevê que empresas privadas passem a usar os laboratórios multifuncionais das instituições de pesquisa para desenvolver novos estudos.

O lançamento do projeto Sisnano será dia 19 de agosto, numa solenidade em São Paulo e deve contar com a participação do reitor Zaki Akel Sobrinho. Integram ainda o projeto a Universidade de Campinas, a Embrapa de São Carlos e a Universidade Federal de Minas Gerais, entre outras.

Na UFPR serão ofertados serviços nas áreas de física, química, engenharia florestal e microscopia eletrônica, medicina e farmácia, envolvendo 20 pesquisadores, de acordo com a coordenadora do projeto, professora Graciela Bolzon de Muniz, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Ainda este mês a PRPPG realiza um seminário na Federação das Indústrias, para explicar o programa aos empresários paranaenses e ofertar os serviços disponíveis. “É a empresa que vai dizer o número de horas que deve utilizar os laboratórios e os estudos que deseja desenvolver”, explica Graciela.

Vantagens ─ Para a coordenadora há diversos pontos positivos da Rede Sisnano. Primeiro porque o pesquisador deixa de trabalhar de forma isolada e passa a atuar em rede. Depois passa a conhecer o que outros estudiosos estão fazendo e ainda deverá colocar a UFPR como uma das instituições avançadas na área de nanotecnologia. A instituição começa a despontar em nanocelulose. Apenas nos últimos dias foram apresentadas cinco pesquisas, três de doutorado e duas de mestrado, tornando a UFPR pioneira nesta área.

“O Brasil demorou para estudar a nanotecnologia e agora precisamos manter um ritmo acelerado para não perder para outros países, porque é um futuro que já chegou”, destaca a coordenadora do Sisnano na UFPR. A nanotecnologia está presente no nosso dia a dia, nos chips dos celulares, nas cirurgias cada vez menos invasivas, nos medicamentos. Em muitos casos em vez de tomar diversos comprimidos ao dia, o paciente já toma apenas um, porque há partículas que vão liberando substâncias benéficas à saúde, graças ao avanço da nanotecnologia.

Mais informações sobre o Sisnano podem ser obtidas no endereço eletrônico: www.mct.gov.br/index.php/content/view/340429.html

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