Centenas de estudantes, pesquisadores e profissionais brasileiros da área de petróleo, gás e biocombustíveis estão reunidos em Curitiba. É o 8º Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás (PDPETRO) – evento realizado apenas a cada dois anos pela Associação Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento em Petróleo e Gás (ABPG), sempre em parceria com alguma universidade; nesta edição, a co-realizadora é a UFPR.
Atualmente, o país ocupa a 16ª posição no ranking mundial quanto às reservas de petróleo. A descoberta de outras bacias e o fim do monopólio estatal de exploração petrolífera estabeleceram uma nova era para a cadeia produtiva brasileira de petróleo e gás, gerando demanda crescente por profissionais cada vez mais especializados e capacitados. Assim, abrir discussão sobre desafios e tendências de um dos setores em maior expansão no país é algo de grande responsabilidade para os organizadores.
De fato, o peso da iniciativa foi o assunto mais comentado na abertura oficial do Congresso. segundo o presidente da ABPG, Sérgio Nascimento Bordalo, desde 2001 – quando foi realizada a primeira edição do evento, junto à Universidade Federal do rio Grande do Norte – o Congresso vem se estruturando e crescendo, principalmente por dedicação das comunidades acadêmicas e de um forte voluntariado. “Neste ano, a UFPR não está sendo diferente. Vem preparando o evento cuidadosamente para que tenhamos um bom nível de trabalhos apresentados, associados à recepção sempre amigável do povo paranaense”, diz.
Com temática voltada a Tecnologia, Inovação, Sustentabilidade e Empreendedorismo, a programação está dividida em minicursos, mesas-redondas, apresentações orais,palestras e posteres. Entre as abordagens sobre produção, exploração e logística do setor, assuntos como meio ambiente, direito, economia, gestão e regulação também ganham seu espaço.
Para o vice-reitor da UFPR, no exercício da Reitoria, Rogério Mulinari, unir-se a uma associação como a ABPG para discussão de pesquisas e desenvolvimento é importante momento de maior proximidade da academia com o setor produtivo. “A parceria de entidades com perfis distintos, como a ABPG e a UFPR, agrega grande valor à produção de ciência, tecnologia e inovação. Com essa interação, atores bastante diversos também se unem e conseguem assim provocar uma contribuição significativa não só para o desenvolvimento científico, mas também para as relações profissionais e redes de contatos que aqui se formam”, acredita.
Confira aqui a programação completa do evento, que segue até esta quinta-feira (22).
