A UFPR e a Universidade de Shinshu (no Japão) iniciaram hoje as discussões para a formação de uma ampla parceria entre as duas instituições. O convênio que formalizará e definirá os detalhes da parceria, em várias áreas, já está sendo formatado e será assinado tão logo seja concluído.
Na visita que fizeram ao reitor Zaki Akel Sobrino, representantes da universidade – acompanhados de dirigentes da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão no Paraná e do Instituto Cultural e Científico Brasil-Japão – disseram que estão interessados em pesquisas e projetos de mobilidade envolvendo professores e alunos de várias áreas.
Os campos de interesse principal da Universidade de Shinshu envolvem as Ciências da Terra, especialmente na questão do tratamento de água (problema recorrente no Brasil) e na medicina (como a tecnologia de nanotubos de carbono, utilizada na fabricação de próteses médicas).
Comitiva
Liderada pelo vice-reitor e pelo diretor do Centro de Educação Global da Universidade de Shinshu, respectivamente Yoshimasa Miura e Kiyoshi Tanaka, a comitiva também foi formada pelos professores Daisuke Tsuda e Yutaka Hasegawa. Formam o grupo ainda pela Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão Tsuda Hiroyuki (presidente) e Gujio Takamura (dretor de Projetos) e pelo Instituto Cultural e Científico Brasil-Japão, Yoshiaki Oshiro (presidente).
“Nós sempre tivemos a necessidade de interagir com outras universidades. Uma das coisas que nos motivaram a fazer essa parceria, além da qualidade da UFPR, foi a grande comunidade nikkei do Brasil”, disse Kiyoshi. Ele disse que, há cinco anos, a Universidade recebe intercambistas brasileiros, principalmente do Paraná, como uma aluna da UFPR que estudou japonês na Shinshu. Na Feira de Educação do Japão da UFPR, em setembro do ano passado, a Universidade esteve presente inclusive com um estande.
Contribuição da UFPR
Zaki Akel Sobrinho disse que a UFPR tem muito a contribuir com a Shinshu devido ao grande número de professores com alto grau de qualificação que possui, o que levou a Universidade e receber nota 6 da Capes em sete cursos. Lembrou que a UFPR possui um curso de Português-Japonês e tem longa trajetória de parceria com instituições de ensino superior do Japão.
O reitor lembrou ainda que a UFPR se sente orgulhosa de ter sido procurada por uma universidade como a Shinshu – referência em vários campos do conhecimento no Japão.
“Temos interesse em parcerias em várias áreas, inclusive no campo cultural”, disse o reitor, que estava acompanhado do assessor de Relações Internacionais da UFPR, Carlos Siqueira, e do professor Luiz Gardenal.
Por Aurélio Munhoz
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