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UFPR contribui na redução de atropelamentos de animais na BR-262/MS

03 fevereiro, 2015
08:10
Por Priscila
Extensão e Cultura

animais

Uma redução de 59% no número de atropelamentos de animais silvestres na BR-262/MS, entre os municípios de Anastácio e Corumbá/MS, foi verificada após a instalação de controladores de velocidade instalados a 500 metros de distância entre antes e depois dos radares. O dado é da Universidade Federal do Paraná que, por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), responde pelo Programa de Monitoramento de Atropelamento de Fauna na região.

Com base nas informações coletados e pesquisa realizada junto a usuários da rodovia, foi constatado que a imprudência dos motoristas é uma das principais causas de acidentes envolvendo a fauna. Os dados evidenciam, portanto, o desrespeito à velocidade máxima permitida na rodovia.

Para a análise, os profissionais da UFPR/ITTI avaliaram a eficiência dos controladores de velocidade na redução dos atropelamentos de animais a partir das distâncias de 500, 750 e 1000 metros. Apesar dos índices nos números de atropelamentos nas duas últimas distâncias serem menores (44,1% e 34,6%, respectivamente) quando comparados aos 500 metros, o resultado foi considerado “bastante positivo” pela equipe que atua na região. A incidência de atropelamentos, portanto, aumenta quanto mais distante o motorista estiver dos radares.

20 Radares

Para obter esses resultados, que mostram avanços quando comparados a anos anteriores, os profissionais propuseram a instalação de radares de controladores de velocidades nos trechos onde ocorrem mais atropelamentos. Até o momento já foram instaladas 20 unidades. Além disto, foram colocadas telas e feito o corte da vegetação mais densa, para evitar que a visibilidade do motorista seja prejudicada.
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Na semana passada, uma onça-pintada jovem foi atropelada na rodovia próximo à ponte do Rio Paraguai. Os mamíferos estão entre as principais vítimas dos acidentes envolvendo a fauna na região, somando 72% dos registros de atropelamento, seguidos de 16% de répteis e 12% de aves. Entres as espécies que com maior registro de ocorrências estão: o lobinho (16,32%), o jacaré-do-pantanal (8,81%) e o tamanduá-mirim (8,29%).

Programa de Monitoramento de Atropelamento de Fauna realizado por pesquisadores da UFPR/ITTI é feito desde 2011. Atualmente, uma vez por semana um integrante da equipe percorre o trecho de 284 km entre os dois municípios, catalogando os animais silvestres atropelados.

Celsina Favorito, com informações do ITTI

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