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Técnicos administrativos da UFPR aderem à greve nacional

15 junho, 2011
00:00
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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram na manhã desta quarta-feira (15) aderir à paralisação nacional da categoria.

Cerca de 220 trabalhadores assinaram a lista de presença da assembleia do Sinditest (entidade sindical da categoria), realizada na sede do Restaurante Universitário (RU) Central, em Curitiba. A decisão favorável à greve foi unânime e o início da paralisação, imediato.

O RU Central da UFPR já deixou de funcionar no almoço desta quarta.

Conforme balanço parcial divulgado pela Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras), ao menos 42 universidades federais já aderiram ao movimento, iniciado no último dia 7 de junho.

Em todo o país, a categoria reúne mais de 180 mil trabalhadores. Na UFPR, são cerca de 3,4 mil ─ 1,9 mil deles lotados no Hospital de Clínicas.

Entre as reivindicações estão o aumento do piso salarial, de R$ 1.034 para R$ 1.635, o equivalente a três salários mínimos, e o aumento de benefícios como o vale-alimentação, além da correção de distorções.

Na assembleia em Curitiba, os técnicos administrativos da UFPR e da UTFPR elegeram três representantes para o comando nacional de greve. Também foram definidos os membros do comando local e de três comissões organizativas do movimento: de ética, de mobilização e de imprensa.

Essas comissões se reúnem pela primeira vez nesta quinta-feira (16). Uma nova assembleia geral está marcada para as 10 horas de sexta-feira (17), também no RU Central de Curitiba. Além de avaliar a greve, esse novo encontro deve aprovar uma pauta local de reivindicações, a ser apresentada ao reitor Zaki Akel Sobrinho.

A Reitoria está aguardando um comunicado oficial do comando local sobre a deflagração da greve e as condições do movimento. Segundo o vice-reitor Rogério Mulinari, apesar de ainda não ser comunicada oficialmente, a administração entende a legitimidade do movimento nacional e espera que a greve seja pacífica e respeitosa com a comunidade externa.

As negociações com o governo federal foram suspensas pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, desde a deflagração da greve. Ainda não há previsão de nova reunião para discutir a pauta de reivindicações.

Lista das universidades federais em greve

(atualizada até as 17 horas de 15.jun.2011)

1. UFRN;

2. UFRPE;

3. UFSC;

4. UFPE;

5. UFOP;

6. UFMT;

7. UFT;

8. UFAM;

9. UFSM;

10. UFSCar;

11. UFES;

12. UFRGS;

13. UFAC;

14. UFRA;

15. UFCSPA;

16. UnB;

17. UFBA;

18. UFMA;

19. UFJF;

20. UFG;

21. UFMG;

22. UFVJM;

23. UFRRJ;

24. UFS;

25. UFV;

26. UFPB;

27. UFCG;

28. UFF;

29. UFERSA;

30. UFRB;

31. UFLA;

32. UFAL;

33. UFSJ;

34. Unirio;

35. UFRJ;

36. UTFPR;

37. UFPR;

38. UFPI;

39. Unifesp;

40. UFTM (Uberaba);

41. UFGD;

42. CEFET/MG.

(Fonte: Fasubra)

Foto(s) relacionada(s):


Servidores votam a favor da greve, no RU da UFPR
Foto: Sinditest-PR

Fonte: Fernando César Oliveira (colaborou Lais Murakami)

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