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Sipad recebe grupo de pesquisa do Programa de Saúde Coletiva e comitiva de dois ministérios

Nesta quinta-feira (4) a Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade (SIPAD) participou de uma reunião do Projeto de Pesquisa Violência contra mulheres indígenas e abordagens da Rede Intersetorial na Casa da Mulher Brasileira, que começou a ser desenvolvida pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Território, Diversidade e Saúde (TEDs) do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná  (UFPR).

Foto: Renata Martins

Estiveram presentes a Secretária de Políticas de Combate à Violência Contra Mulheres, Pagu Rodrigues; do Ministério das Mulheres e dois representantes do Ministério dos povos indígenas: Bárbara Antunes da Silva e Daniel Canavese de Oliveira. 

Foto: Laura Christina Macedo

“Eles vieram acompanhar um  projeto chamado Termo de Execução Descentralizada (TED) ao qual o Ministérios dos povos indígenas fez para a UFPR por meio do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva e do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas sobre território, diversidade e saúde”, comentou Marcos Cláudio Signorelli, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. 

O objetivo da equipe que trabalha no projeto é mapear a violência contra a mulher, especificamente as indígena e como é realizado o atendimento na Rede Intersetorial da Casa da Mulher Brasileira.  “A pesquisa tem dois eixos e um é mais quantitativo, analisando a base de dados oficiais do Governo Brasileiro. Por exemplo, o sistema de notificação de agravos, de informação de mortalidade para acessar os homicídios das mulheres indígenas, dados do Disque 100. Estamos trabalhando em algumas frentes tentando colocar os dados em mapas da ocorrência dos casos, analisando um período de tempo”, explica o professor Signorelli. 

O professor Marcos também compartilha sobre o segundo eixo da pesquisa, onde a equipe vai até os serviços da Casa da Mulher Brasileira, com o objetivo de um estudo mais qualitativo. “Por exemplo, saber como é o atendimento, se tem alguma dificuldade com a cultura, língua,  idioma. Como é feito o acolhimento se uma mulher índigena precisar de uma medida protetiva e sair do seu domicílio. Como são os atendimentos em relação aos filhos dessas mulheres indígenas”, disse o professor. Nesse primeiro momento o estudo está sendo feito na Casa da Mulher Brasileira de Curitiba. 

“Eu considero a iniciativa super importante porque vai sistematizar dados que vão ajudar nas políticas de proteção às mulheres indígenas no combate a violência e o acesso à cidadania”, afirmou  o professor Paulo Vinicius Baptista da Silva, superintendente de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade da UFPR.

A pesquisa também será realizada em outras Casas da Mulher Brasileira do Brasil como: Boa Vista, Campo Grande, Pará, São Luís, Brasília, Salvador. “A intenção é levantar esses desafios e potencialidades do atendimento às mulheres indígenas em situação de violência nesses locais”, pontuou Signorelli.

A intenção é levantar relatórios para o Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério das Mulheres, visto que ambos estão criando uma nova política, a Casa da Mulher Indígena, uma versão da Casa da Mulher Brasileira, mas voltada para à mulher indígena. “A ideia é que essa pesquisa ajude a fornecer subsídios para essa tomada de decisão dos gestores fundamentada nos dados qualitativos e quantitativos e ajudar a criar um protocolo na Casa da Mulher Brasileira para que tenham um protocolo de atendimento para as mulheres indígenas que chegam nesses serviços”, finalizou Signorelli. 

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