Siepe nos campi avançados da UFPR: Uma programação diversificada e inclusiva
A 15ª Semana de Integração e Extensão (Siepe) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) trouxe uma programação rica e variada para os campi avançados, oferecendo um espaço para debates, oficinas, apresentações culturais e acadêmicas. O evento engajou alunos, professores e a comunidade, destacando a pluralidade de atividades que envolvem tanto o universo acadêmico quanto a sociedade em geral.
Confira abaixo a programação da Siepe nos campi avançado.
Toledo: Abertura e dinâmica local
A cerimônia de abertura em Toledo nesta segunda-feira (25) começou com a fala das autoridades da UFPR, transmitida ao vivo de Curitiba. A programação local seguiu com uma palestra inspiradora sobre ciência e inovação, ministrada pelo Dr. Liberato Brum Junior, da Prati Donaduzzi. À noite foi ainda mais enriquecida por uma apresentação cultural do professor Diego Alexandre Rozendo da Silva, que encantou o público com músicas interpretadas no saxofone.
Enec, Edispe e projetos de extensão
Durante o Encontro de Extensão e Cultura (Enec) e o Encontro Diversidade e Inclusão Social na Pesquisa e Extensão (Edispe), foram apresentados 16 projetos de extensão, que abordaram temas de vulnerabilidade social e inclusão, com parcerias que envolvem escolas públicas e unidades de saúde. Esses projetos promovem a troca de saberes entre a UFPR e a comunidade, com foco na melhoria da qualidade de vida e saúde.
Iniciação Científica e inovação
O Evento de Iniciação Científica (Evinci) e o Evento de Inovação Tecnológica e Inovação (Einti) em Toledo reuniram 34 trabalhos de pesquisa, todos realizados ao longo do ano. As bancas avaliadoras, compostas por docentes e técnicos do campus, destacaram a diversidade e a qualidade da ciência produzida, especialmente nas áreas biológicas e de saúde, apesar de o campus contar com apenas um curso de graduação: Medicina.
Palotina: Celebração de Ciência, Ensino e Extensão
No Setor Palotina, a 15ª Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe) foi marcada por uma programação intensa de atividades, de 25 a 29 de novembro. A cerimônia de abertura contou com as palestras das professoras Valeria Ghisloti Iared e Yara Moretto, que discutiram os desafios e oportunidades na implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O evento também incluiu uma apresentação cultural do Professor Arthur William de Brito Bergold, destacando a fusão entre arte e conhecimento.
ENEC, EAF e “Vem Pra UFPR”
O Encontro de Extensão e Cultura (ENEC) e o Encontro de Atividades Formativas (EAF) em Palotina apresentaram 46 rodas de conversa e 8 projetos em formato de feira, através do evento “Vem pra UFPR”. A iniciativa aproximou a universidade da comunidade, promovendo a troca de experiências e saberes com a sociedade.
Iniciação científica e inovação em Palotina
O Evinci e o Einti em Palotina reuniram 194 trabalhos de iniciação científica, envolvendo 85 docentes e 35 alunos de pós-graduação. A diversidade dos projetos, que abrangem as áreas de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Agronomia, Licenciaturas e Engenharia, reflete a qualidade da produção científica no Setor Palotina. Além disso, 14 trabalhos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM) evidenciaram o compromisso da UFPR em incentivar jovens cientistas.
Com informações da comunicação do Campus Palotina
Jandaia do Sul: Integração entre projetos acadêmicos e comunidade local
Em Jandaia do Sul, a programação da Siepe se desenvolveu ao longo da semana, com atividades como bancas do Evinci e Einti, oficinas ENEC, rodas de conversa e a 5ª edição do “Vale da Ciência”. As atividades fortaleceram o vínculo entre a universidade e a comunidade local, com destaque para a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
A programação da Siepe em Jandaia do Sul foi marcada por uma série de atividades ao longo da semana, com destaque para as bancas do Evinci e Einti, oficinas Enec, rodas de conversa e a 5ª edição do “Vale da Ciência”. Mônica Batoqui França faz parte da Comunicação Institucional de Jandaia do Sul e detalhou a integração entre os projetos de extensão e a feira de ciências: “Como o Vale da Ciência é uma feira de ciências, nossos projetos de extensão, vários dos quais se inscreveram na Siepe, têm a modalidade de feira. Então, eles aproveitaram a nossa feira de ciências e apresentaram os trabalhos junto com ela”.
Dessa forma, a integração entre a UFPR e a comunidade local foi reforçada, criando um espaço de troca de saberes e aprendizado mútuo, refletindo a proposta de envolver todos no ambiente acadêmico e científico.
Litoral: sedia a Siepe pela primeira vez
A UFPR realizou, pela primeira vez, a Siepe de forma descentralizada. Os projetos desenvolvidos no Setor Litoral, em Matinhos, e no Centro de Estudos do Mar (CEM), em Pontal do Paraná, foram apresentados no campus Litoral. Segundo a diretora do Setor Litoral, Vanessa Andreoli, a opção por realizar o evento localmente foi motivada pela possibilidade de proporcionar maior integração entre estudantes, docentes e a comunidade local. “Estamos muito felizes com a integração inédita da UFPR Litoral com o CEM na Siepe. Essa parceria, além de apresentar um potencial enorme para o fortalecimento e atuação da universidade no nosso território, é extremamente necessária para mostrarmos para a sociedade a coerência das ações que realizamos”, declarou a diretora. Ela ainda frisou que nesses encontros, os projetos de extensão e pesquisa podem se articular e contribuir ainda mais para transformar a realidade do litoral do Paraná.” Com certeza juntos somos mais fortes. Desejamos vida longa a essa integração e parabenizamos toda a comunidade acadêmica que fez parte desse grande evento”, conclui Vanessa.
A comunidade Setor Litoral recebeu com entusiasmo e participou expressivamente da Siepe. As atividades foram desenvolvidas no decorrer da semana, com as apresentações dos projetos de iniciação científica e inovação tecnológica, feiras, lançamentos de livros e exposições. Os dois primeiros dias foram focados nas apresentações de pesquisas. Na segunda-feira foram apresentados 25 projetos do Setor Litoral e 12 do Centro de Estudos do Mar (CEM). Na terça -feira, foram apresentados 12 trabalhos do Setor Litoral e 18 do CEM.
A professora Silvana Hoeller, responsável pela organização da Siepe no Setor, afirmou que a estratégia da organização foi reunir os projetos de pesquisa nos primeiros dias para promover maior interação entre eles. “Para os projetos de extensão foram propostas três modalidades de participação: rodas de conversa, oficinas ou feiras. Nós tivemos em torno de 80 projetos participando das rodas de conversa, uma oficina e uma grande feira, a Feira de Sementes, que reuniu ações de dez projetos”, explicou Silvana.
O terceiro e quarto dia da Siepe foram marcados por rodas de conversa, que reuniram estudantes e professores para debater as ações de projetos de extensão com propósitos afins. Na manhã do dia 28, o bem estar físico e a qualidade de vida foram o tema de uma dessas rodas, que reuniu projetos que promovem aulas de yoga, ginástica, dança e oferecem terapias integrativas. Para a estudante Nadine Westphalen, do curso de licenciatura em geografia, as atividades de extensão mostram para a comunidade local que a universidade em prol do público e da comunidade local. “Todos os projetos aqui estão alinhados e interagem com a comunidade”, afirmou Nadine.
Na quinta-feira, a abertura da Feira de Sementes contou com a participação da Banda Filhos da Mãe Terra, que atraiu estudantes, servidores e a comunidade local. No final da tarde, foram lançados os livros NEA Juçara – Um espaço participativo de diálogos e construção do conhecimento agroecológico”, e do primeiro fascículo do almanaque do programa Mundo Mágico da Leitura. Os participantes ainda puderam ver a exposição Deuses que Dançam.
A partir desta sexta-feira (29) estará disponível e-book e o link de acesso para baixar o livro gratuitamente. Acesse o site e fique por dentro de mais informações.
Para a professora Silvana, o Setor ele tem uma riqueza enorme dentro da pesquisa dentro da extensão. “Os nossos estudantes foram extremamente dedicados. Um evento como esse traz muita gratificação, demonstra como nossas pesquisas e ações de extensão impactam na comunidade”, avaliou Silvana..
A realização da Siepe no Setor Litoral reforça o compromisso da UFPR em democratizar o acesso ao conhecimento, valorizar iniciativas locais e fortalecer a integração entre a universidade e a comunidade. O evento segue até sexta-feira, 29 de novembro, com uma programação diversa e inclusiva.
Com informações de Aline de Oliveira Gonçalves
Conexões
A Siepe nos campi avançados da UFPR se caracteriza pela diversidade de temas e pela promoção de um cenário de integração entre a universidade e as realidades locais. Com uma programação que atende tanto os estudantes quanto a comunidade externa, a UFPR fortalece as conexões regionais e contribui para a formação acadêmica e o desenvolvimento social.
A programação completa das atividades que aconteceram nos campi pode ser acessada aqui.