Os servidores técnico-administrativos da UFPR reúnem-se em assembleia na manhã desta segunda-feira (28), a partir das 8h30, no Restaurante Universitário (RU) Central, em Curitiba.
Em pauta, a deflagração imediata de uma greve da categoria. O indicativo da paralisação já havia sido aprovado em assembleia anterior, no último dia 15 de março.
Além de referendar ou não o início de uma paralisação por tempo indeterminado, a assembleia desta segunda-feira debaterá a campanha salarial, a retirada da Medida Provisória 520/2010 e a elaboração de uma pauta local de reivindicações.
Conforme o Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná), ao menos 33 universidades federais de todas as regiões do país já aprovaram o indicativo de greve.
A Fasubra (federação nacional da categoria) promoveria neste sábado (26), em Brasília, uma plenária nacional para avaliar o movimento. ‘Dificilmente essa plenária não irá referendar o início da greve’, afirma Bernardo Pilotto, diretor do Sinditest. ‘Já remetemos ofício à UFPR e à UTFPR, com 72 horas de antecedência, informando sobre o início da paralisação.’
Entre os itens da pauta nacional de reivindicações da categorioa estão a instituição de um piso salarial de três salários mínimos; o reajuste do ‘step’ (‘degrau’ em inglês, é o percentual de avanço salarial, pago a cada 18 meses), de 3,6% para 5%; e a isonomia de benefícios como o auxílio-alimentação.
Em reunião realizada na última quinta-feira (24) com a Fasubra, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Ferreira, reconheceu o direito à greve como ‘constitucional e legítimo’, mas classificou o momento do anúncio da paralisação como ‘precipitado’.
Ao que Pilotto responde: ‘Estamos pedindo uma reunião com o governo desde o início de janeiro’.
O dirigente do Sinditest diz esperar a participação de mais de 500 pessoas na assembleia. ‘Sabemos que uma greve não atinge toda a universidade nos primeiros dias, mas nossa expectativa é positiva.’
A última paralisação dos servidores das instituições federais de ensino superior foi realizada em 2007.
Pauta de reivindicações apresentada pela Fasubra ao governo
1. Lutar por inclusão no Orçamento de 2011 de recursos para:
– Reajuste Salarial: piso 3 SM e step 5%
– Racionalização de cargos;
– Reposicionamento dos aposentados;
– Mudança no Anexo IV (Incentivos de Qualificação);
– Devolução do VBC absorvido (mudança na lei 11.091);
– Isonomia salarial e de benefícios (auxílio-alimentação);
2. Lutar contra a Terceirização:
– Revogação da lei 9.632/98;
– Abertura imediata de concursos publico para substituição, no mínimo, da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs;
3. Extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.
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Fonte: Fernando César Oliveira
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