“Mostrar um retrato do que é o trabalho dos docentes no país”, como enfatizou o professor Mário Azevedo da Universidade Estadual de Maringá por ocasião da abertura, é o objetivo principal do Seminário de Pesquisa “Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil ─ Edição Estadual do Paraná”. O encontro, que iniciou nesta segunda-feira (27), será realizado até terça-feira (28), no Anfiteatro 100 do Edifício D. Pedro I, no campus da Reitoria. Coordenado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Políticas Educacionais Formação e Trabalho Docente da UFMG (Gestrado), a promoção é também do Núcleo de Pesquisas Educacionais da UFPR (Nupe), do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infância e Educação da UFPR (Nepie) e pelo Grupo de Atuação Especial de Educação da UEM (Geduc).
Abrindo oficialmente o seminário, o vice-reitor da UFPR professor Rogério Andrade Mulinari cumprimentou os presentes destacando que “A Educação é o único meio de manter um povo livre, liberto e autônomo, com a valorização dos docentes e do seu trabalho. Estudos como esse trazem um filme da realidade educacional no Brasil, fato de grande importância para as políticas públicas vigentes”. “Assim, a pesquisa cumpre seu papel social na medida em que pode provocar ações de intervenção”, evidenciou a diretora do Setor de Educação da UFPR, professora Andréa Caldas. Marcaram presença no início do evento representantes do Ministério da Educação (MEC), da Secretaria de Educação do Paraná (SEED/PR) e do Conselho Nacional de Educação (CNE).
Pesquisa ─ Para a coleta de dados, realizada em cerca de dois anos ─ desde 2009 foram distribuídos 12 mil questionários. Alguns estados representaram o país: Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Goiás, explicou o professor Ângelo Ricardo de Souza do Departamento de Planejamento e Administração Escolar da UFPR (Deplae), integrante do estudo. Financiada pelo MEC, a pesquisa levantou basicamente informações sobre aproximadamente os dois milhões de professores brasileiros das áreas de Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio como carreira, salário e condições de trabalho, lembrou o professor Ângelo.
A sétima edição do evento que está sendo realizada na UFPR encerra as apresentações dos resultados, ” a ideia é que a partir dessa divulgação sejam estimuladas as discussões sobre os problemas apontados na área da Educação. Entre os resultados, já foram constatadas algumas informações importantes: sobre o perfil dos professores há predominância feminina; o salário médio e o piso salarial aumentaram na última década, mas continuam sendo insuficientes; foi ainda constatado o envelhecimento da população docente nos últimos dez anos ─ a idade média dos docentes observada atualmente é entre 45 e 46 anos e as condições de trabalho divergem bastante conforme as localidades ─ estados ou municípios”, esclareceu o professor Ângelo.
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