O entendimento da maioria dos conselheiros foi de que a suspensão do calendário manteve o prolongamento das férias acadêmicas até agora. De fato, no que se refere às aulas, até agora não havia paralisação, pois não houve início do segundo semestre letivo.
Este entendimento reforça a lógica histórica dos movimentos paredistas de que é preciso paralisar as atividades para que eles se tornem efetivos, tenham força e influência sobre os interlocutores e possam produzir avanços nas pautas de negociação nacional. Paralisar não equivale a férias.
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Os conselhos superiores da UFPR e a Administração Central da instituição já haviam manifestado reconhecimento da legitimidade das pautas dos segmentos que participam do movimento e de respeito às categorias em greve. Neste sentido, nenhum servidor docente, técnico ou estudante em greve está forçado a retornar às atividades, cabendo às suas assembleias deliberarem sobre o retorno ou não e o momento em que isso deva acontecer.
Entre os pontos discutidos como necessários para que o calendário possa ser retomado está a ativação do sistema eletrônico de matrículas, os restaurantes universitários e o transporte de alunos entre os campi. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os servidores técnico-administrativos ocupantes de FG e CD (funções gratificadas e cargos de direção) não podem participar da greve e que os sindicatos devem garantir 50% servidores em atividades essenciais da instituição durante a greve, sob pena de multa de R$50 mil por dia. Por outro lado, os contratos de trabalhadores terceirizados continuam vigentes e os contratados não estão paralisados. Cabe observar que o impedimento do acesso ao trabalho a estes trabalhadores causa prejuízos enormes aos cofres públicos.
O Portal do Aluno está ativo e será provisoriamente operado pelas chefias (CD e FG) e trabalhadores terceirizados do Centro de Computação Eletrônica. Também foi retomado ontem o atendimento humanitário aos alunos com fragilidade econômica da Bolsa Alimentação, no Restaurante Universitário, do Centro Politécnico. São mais de mil alunos que dependem todos os dias da refeição gratuita dos RUs para se alimentarem. O RU está sendo operado em condições reduzidas, exclusivamente pelas chefias e trabalhadores terceirizados.
A Central de Transportes está operando dois ônibus para o transporte exclusivo destes bolsistas oriundos do campus central. Do mesmo modo, são operados por motoristas terceirizados.
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Fonte: ACS
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