A equipe do “Previsão Esportiva”, projeto que envolve diversas universidades e institutos de pesquisa, está simulando os resultados dos jogos da Copa do Mundo Feminina de 2023.
Os integrantes utilizam ciência de dados para antecipar os resultados. Diversas informações sobre as seleções são levadas em conta na análise, que é feita a partir de uma formulação matemática e de embasamento estatístico apropriado para quantificar as incertezas sobre os desfechos das partidas de futebol.
A inteligência artificial usada pela equipe simula milhões de cenários e entrega as informações que permitem estimar as probabilidades da competição, como a mais provável seleção a levantar a taça.
Matematicamente, o Brasil tinha apenas uma chance em quatro de não seguir para a segunda fase da competição, resultado que acabou acontecendo. “Talvez seja essa pitada de imprevisibilidade que coloca o futebol como o esporte mais popular no mundo. Independente de quão favorito um time possa ser, a vitória em um jogo é sempre uma possibilidade real para todos”, avalia a equipe.
No empate entre Brasil e Jamaica desta quarta-feira (2), o Brasil arriscou dez chutes ao gol contra nenhum da Jamaica, dominou a posse de bola em 74% do tempo, com 80% do tempo no ataque. “Normalmente, tal número de tentativas resultaria em dois gols, na média. Mas hoje, infelizmente, nenhum saiu. E é natural que, de vez em quando, as coisas sejam assim. Aconteceu pouco mais de 25% de vezes cenários como esse em nossas simulações”, explicam os pesquisadores.
Antes do início do torneio, a equipe estimava uma probabilidade de 7% para o Brasil vencer a copa, o que significa que havia 93% de chance não levantarmos o troféu nesta edição. Agora, as possibilidades da seleção feminina campeã desta copa se dividem entre Suíça, Espanha, Holanda, África do Sul, Japão, Noruega, Suécia, Estados Unidos, Inglaterra, Nigéria, Colômbia, Jamaica, Austrália, Dinamarca, França e Marrocos.
A maior probabilidade é que Espanha, Holanda, Japão, Estados Unidos, Inglaterra, Colômbia, Austrália e França avancem para as quartas de final.
O projeto conta com o trabalho do professor Anderson Ara, do Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná (UFPR) e todas as simulações e probabilidades podem ser acompanhadas pelo site.
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