Com foco na meta de fabricar em maior escala o protetor facial (face shield), um dos equipamentos de proteção individual (EPI) usados por profissionais de saúde em hospitais durante a pandemia do novo Coronavírus, estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fizeram uma vaquinha virtual para atender à demanda dos hospitais de Curitiba. A doação foi aberta pela empresa júnior de Engenharia Mecânica, a CoemJr, para subsidiar o trabalho de pessoal de diversos departamentos da UFPR reunido em torno do projeto de extensão Engenhar-Mec, do Departamento de Engenharia Mecânica (Demec), especializado em impressoras 3D.
A meta é conseguir pelo menos R$ 10 mil e, até as 12 horas desta quinta-feira (2), mais de R$ 5,7 mil haviam sido arrecadados com o apoio de 56 doadores. Segundo o professor Sérgio Fernando Lajarin, do Demec e coordenador do Engenhar-Mec, a vaquinha ajudará o projeto a manter a produção, que tem recebido pedidos diários de pelo menos quatro hospitais e clínicas de Curitiba (o número tende a crescer), além do Samu e postos de saúde. “Hoje [quarta] entregamos 42 máscaras e recebi uma encomenda para mais 100”, conta.
O grupo vinha atuando desde o último dia 21 no apoio ao projeto Atitude 3D, mobilizado em Curitiba, por meio de fornecimento de peças feitas em impressora 3D — contando principalmente com dinheiro doado por membros do grupo. À medida que o trabalho evoluiu, professores e estudantes perceberam que poderiam ajudar mais. “Agora estamos fazendo a máscara toda e também entregando”, conta Lajarin.
Segundo o professor Márcio Carboni, do Departamento de Expressão Gráfica (Degraf), a expectativa é de que os recursos ajudem em melhorias no processo de produção, a fim de que ela ganhe escala. “Poderíamos passar a produzir as máscaras de forma injetada, que permite mais produção. Mas para isso precisamos de materiais como elásticos e o PetG [termoplástico que cobre o rosto do usuário do protetor], que já está difícil de achar na cidade”, conta.
Apoiadora frequente do Engenhar-Mec, a CoemJr entrou como facilitadora para intermediar a vaquinha, além de ter doado recursos para a construção de 500 máscaras, explica a diretora da empresa junior, Mariana Mayer, estudante do segundo ano de Engenharia Mecânica.
Coordenação
O apoio financeiro permitirá que a UFPR assuma a coordenação de um grupo próprio, centrado no pessoal reunido pelo Engenhar. Além do Demec, estão envolvidos professores e estudantes de três departamentos (Expressão Gráfica, Design e Física) e do Setor de Educação Profissional e Tecnológica (Sept).
Assim, a UFPR pretende reunir mais parceiros — como empresas, universidades e fundações — para atender à demanda dos hospitais de forma mais eficiente. “É um momento de aprendizado muito grande, porque é um esforço para atender metas maiores”, conta a professora Maria Lucia Okimoto, do Demec.
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