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Programa CASA é referência para as IFES

09 junho, 2006
00:00
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A comunidade da UFPR que precisou de algum atendimento de saúde dentro da instituição sabe: os CASA – Centro de Atenção à Saúde – do Centro Politécnico e do Setor de Ciências Agrárias prestam um trabalho de qualidade. Alunos, professores e técnicos administrativos têm o direito de realizar ali todo tipo de procedimento de atendimento primário como consultas médicas com clínicos gerais, psiquiatras, ginecologistas, pediatras, de odontologia e massoterapia.

No ano passado, o número de atendimentos chegou a 25.538. Uma marca expressiva que mostra que o bom marketing (do paciente que é bem atendido e sai falando bem da casa) funciona para que, a cada ano, sejam maiores as demandas.

As demandas dos CASA aumentaram também, no ano passado, por conseqüencia de algumas parcerias firmadas. Além da clientela habitual, formada pelos estudantes de Graduação, Mestrado e Doutorado – e seus dependentes menores de 13 anos; professores e técnicos – e seus dependentes menores de 21 anos – os CASA passaram a atender também alguns parceiros. Com o Hospital de Clínicas, a parceria é atender os funcionários do Hospital que são contratados pela Funpar e, em contrapartida, o HC atende as consultas de especialidades e exames complementares que o CASA não dispõe para seus pacientes; com o Hospital Erasto Gaertner, a “troca” é de serviços: dois médicos que trabalham nas duas instituições cumprem um dia de trabalho por semana no hospital e o CASA, por sua vez, pode realizar exames citológicos, biópsias, mamografias e atendimentos oncológicos. Por último, o atendimento pelo CASA dos funcionários do Hospital Bom Retiro, pela garantia de reserva de quatro vagas para internações por dependência química ou transtorno mental.

“Antes, marcavam-se consultas para o mesmo dia. Hoje, a espera é de três a quatro dias”, salienta Rosângela Galvão, responsável pelo programa, emendando: “Nossa proposta é de atender, fazer assistência à saúde de toda comunidade. Se estamos nos propondo a fazer essa assistência, quanto maior o número de pessoas atendidas mais estaremos ampliando os serviços que não ficam como privilégio de alguns e sim, comum a todos”, defende. Ela comenta que a equipe é formada por ótimos profissionais o que garante a boa qualidade dos serviços. Além dos profissionais médicos, contam ainda no quadro dos CASA assistentes sociais, enfermeiros e auxiliares de enfermagem e auxiliares odontológicos, além de assistentes administrativos. Ao todo somam 31 os profissionais do CASA 3 e 11, do CASA 4.

Espaço ampliado – Desde que foi criado, o programa tem sede em uma casa que havia sido do Diretório Central dos Estudantes e, portanto, seria um espaço provisório, isto, há 12 anos. Neste ano, finalmente um espaço novo foi viabilizado: o prédio antes ocupado pela Editora da UFPR agora é do CASA. Assim, a estrutura vai aumentar dos atuais 320 metros quadrados para 700 metros quadrados de estrutura física. O projeto de reforma da nova casa já está sendo feito a partir de tudo que é preconizado pela Vigilância Sanitária para uma maior qualidade de atendimento: instalação de banheiros, pias nos consultórios, salas de espera, revestimento lavável de paredes, entre outros.
Por enquanto, a idéia é ocupar apenas a parte do prédio que com serviços que não dependam dessas adequações, mudando para lá o atendimento dos psiquiatras e dos assistentes sociais. Isso, com vistas à viabilização do Centro de Assistência Psicossocial que passará a funcionar no novo prédio, centralizando o atendimento aos pacientes com transtornos mentais e dependência química.

Segundo Rosângela, é grande a preocupação com esse tipo de paciente em razão de que há uma demanda reprimida muito grande e inexiste um acompanhamento devido aos pacientes que têm alta e necessitariam de uma manutenção de atendimento para assistência devida. Esse Centro traria também a possibilidade de atender de forma preventiva a dependência química. “Controle só temos das pessoas que nos procuram”, informa Rosângela, preocupada em desenvolver também um trabalho de busca ativa, informando o que o CASA pode fazer e o apoio que pode dar aos dependentes. “Porque aqueles que chegam a nos procurar já está em estado crítico”, lamenta.

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Atendimento no programa CASA
Foto: Isabel Leviski

Fonte: Letícia Hoshiguti

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