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Pipa Encantada já é tradição na comunidade universitária

25 abril, 2008
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Uma ferramenta importante nesse processo foi o CEI – Centro de Educação Infantil Pipa Encantada que acolheu os dois filhos de Giovana: Gabriela, atualmente com 15 anos e Eduardo de seis.

Hoje, iguais a ela, mais de 100 mães trabalham tranqüilas nos diversos setores do hospital enquanto seus filhos são atendidos pela entidade. A auxiliar do Departamento de Manutenção, Rosimeri Polezi é uma dessas mães: além de atender seu filho João Vitor de dois anos, a Pipa já foi a primeira escolhinha de sua filha Camila, hoje com 19 anos. “Sempre trabalhei sem preocupação com eles”, conta Rosimeri. Na memória de Camila ainda está muito vivo o colorido de um dia 7 de setembro da sua infância, quando desfilou em comemoração à data com os amiguinhos da Pipa.

PASSADO – Espaço importante na vida de muitas mães e crianças, a história do CEI teve início há 20 anos. “Participei do nascimento da Pipa quando estava ainda na promessa”, relembra o servidor Luiz Fernando Mendes, na época representante dos servidores e funcionários da FUNPAR e da UFPR no conselho do HC. Participando ativamente das discussões sobre o estatuto da entidade, Luiz Fernando explica que a promessa transformou-se em realidade durante a gestão do professor Ricardo Akel. “Um dos imóveis pertencentes à Universidade, uma casa ao lado do hospital, foi reformada e adaptada para a creche e o pessoal especializado foi contratado pela FUNPAR e disponibilizado pela UFPR’, esclarece Mendes.

Para Viviane dos Reis Drapier, coordenadora do CEI há cinco anos, o sucesso da iniciativa se deve, principalmente, ao comprometimento das pessoas envolvidas. “O sucesso que cresceu desde sua implantação também pode ser atribuído à qualidade oferecida no atendimento das crianças”, considera a pedagoga Viviane, que trabalha no Centro Educacional há 17 anos.

ESTRUTURA – A Unidade abriga atualmente 146 crianças entre quatro meses e seis anos. “Muitas mães se candidatam às vagas ainda grávidas”, comenta Viviane. “O hospital mantém o imóvel, a alimentação dos pequenos e um quadro de aproximadamente 45 funcionários, além de estagiários e servidores da UFPR”, completa a coordenadora.

Símbolo das brincadeiras e travessuras da infância, a “pipa”, que tornou-se logomarca do CEI, é um legado do artista plástico e professor Eduardo Nascimento como resultado do primeiro lugar em um concurso para a pintura de um mural no HC em 1987. Bem visível ainda, no alto, em uma das paredes do hospital, a pipa do artista traz na forma travessa e nas cores a impressão de leveza, liberdade, alegria e sobretudo esperança. “Parabéns Pipa Encantada”.

DA PRIMEIRA TURMA – O universitário do curso de Administração Paulo Henrique Hayward Isidoro, hoje com 20 anos, ajudou a inaugurar a “Pipa Encantada” . Com menos de dois anos, quando a mãe, hoje vereadora, Roseli Isidoro era secretária no HC, Paulo fez parte da primeira turma onde ficou até os seis anos. Das lembranças que guarda estão o carinho das tias ‘da forma como tratavam as crianças, como se fossem filhos delas”, explica. Considerado o bagunceiro da turma e até apelidado de Paulinho furacão, tem a Pipa Encantada como a primeira vivência fora de casa, com pessoas estranhas e crianças da mesma idade. Muitos desses alunos ainda se encontram em festas e em Universidades. Na solenidade, que marcou os 20 anos da creche, coube ao Paulo e a outros ex-alunos a entrega de flores e de um quadro com fotos antigas e recentes para a atual coordenadora Viviane dos Reis Drapie.

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Foto(s) relacionada(s):


Reitor da UFPR na comemoração dos 20 anos do CEI
Foto: Christian Pontes


Paulo com as flores para a coordenadora
Foto: Christian Pontes

Fonte: Sônia Loyola

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