Estudantes e professores foram premiados em evento durante o 25º Simpósio Brasileiro de Cibersegurança (SBSeg) em Foz do Iguaçu
A equipe do grupo de pesquisa SecRET (Time de Segurança e Engenharia Reversa), do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi campeã do 4º Hackathon do SBSeg / 3º Hackathon do Programa Hackers do Bem. O evento foi organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em Foz do Iguaçu, entre os dias 1 e 4 de setembro.
O SBSeg é um fórum científico para divulgação de pesquisas e debates na área de segurança da informação e sistemas computacionais. Ele é organizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), reunindo pesquisadores, profissionais, acadêmicos e estudantes para apresentar trabalhos, trocar ideias e promover avanços para o fortalecimento da segurança digital no país.
No evento, o Departamento de Informática da Universidade apresentou 10 trabalhos nas diversas trilhas e workshops. A delegação da UFPR no evento foi composta pelos professores e coordenadores do SecRET, André Grégio, Vinícius Fülber-Garcia e Paulo Almeida. Também integraram a delegação os pesquisadores de pós-graduação e de graduação: Jorge Pires Correia; Raphael Kaviak Machnicki; Cláudio Torres Júnior; Lucas Alionço; Anderson Frasão; João Ribeiro Andreotti; Lucas Lopes; Eduardo Vudala; Yago Furuta; Davi Campos Ribeiro; Pedro Henrique Friedrich Ramos; Ruibin Mei; Bernardo Pavloski Tomasi; Felipe Duarte; Mateus Herbele; e Nadia Luana Lobkov.
Entre os destaques, nas premiações, estão a Menção Honrosa da Trilha Principal de Sistemas e o Prêmio Tempest para o artigo “ARTEMIS: Uma Plataforma Modular para Execução, Monitoração e Investigação de Aplicativos Android Suspeitos”. Outro trabalho do grupo, “Cordeiro em Pele de Lobo: Desvelando a Negação de Serviço Baseada em Envenenamento de Reputação”, foi reconhecido com o prêmio Artefato Destaque. Além do 1º lugar no 4º Hackathon do SBSEG / 3º Hackathon do Programa Hackers do Bem.
O objetivo da competição era encontrar soluções que apoiem analistas de segurança em decisões mais eficazes. Diante de desafios de grande volume para estes profissionais, o desafio principal era: como priorizar, com mais eficácia, quais vulnerabilidades tratar. Combinando diferentes métricas e critérios de risco em ambientes complexos, com centenas de aplicações, servidores e usuários?
No desafio, os pesquisadores da Universidade desenvolveram, como produto, o Q5 Sentinel. Um priorizador inteligente de vulnerabilidades, baseado no método dos 5 porquês. Cláudio Torres Júnior, pesquisador de doutorado do Programa de Pós-graduação em Informática da UFPR e membro do SecRET, ressalta as dificuldades iniciais do processo. Para definir métodos e questionar as vulnerabilidades a serem abordadas. “Conseguimos avaliar a sua criticidade dentro do contexto específico do sistema ou empresa. Assim, identificamos vulnerabilidades críticas que não necessariamente precisavam de resolução imediata naquele contexto”, afirma. Os pesquisadores também apostaram no uso de modelos matemáticos para definirem prioridades e parâmetros para as melhores decisões sobre as vulnerabilidades do sistema.
Para o co-coordenador do SecRET e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGInf), Vinicius Fulber-Garcia, é fundamental que ocorra o momento de prática para os estudantes e pesquisadores, integrando teorica e aplicação. “No SecRET, sempre fomentamos que os integrantes participem de diferentes tipos de competição em cibersegurança. O resultado é evidente: pesquisadores mais criativos e profissionais mais efetivos na resolução de problemas complexos”, afirma.
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