O livro “Edifícios Fotovoltaicos: energia na gênese arquitetônica” é resultado do projeto “Desenvolvimento de Minirredes com Fontes de Energia Renováveis Não Convencionais” desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) para a Companhia Paranaense de Energia (Copel).
O projeto envolveu diversos pesquisadores da UFPR e teve uma força-tarefa de Arquitetura, e essa incluiu a viagem por três semanas das pesquisadoras Sofia Hinckel Dias (coautora) e Flávia Aparecida Silveira à Alemanha e à Suíça em 2019. Foi posteriormente elaborado por Sofia Hinckel Dias, a partir de suas ideias originais, com coautoria do professor Aloísio Schmid, orientador de mestrado de ambas as pesquisadoras pelo Programa de Pós-Graduação em Design (PPGDesign) da UFPR.
Nos anos 90, o professor Aloísio teve por orientador de doutorado na Universidade de Karlsruhe, Alemanha, o professor Jürgen Schmid, um pioneiro do aproveitamento das energias renováveis na Europa e que desde então lhe despertou essa preocupação com a integração arquitetônica, dado que os primeiros grandes sistemas fotovoltaicos na Alemanha surgiram em edifícios históricos na Floresta Negra, em locais afastados da rede elétrica. Logo depois, veio a expansão da ideia, surgindo centenas de milhares de sistemas.
O título do livro é a síntese da abordagem, propondo que edifícios com sistemas solares fotovoltaicos sejam concebidos mediante algumas considerações:
– que sua superfície é energeticamente ativa;
– que os módulos fotovoltaicos darão a cor e a textura, reflexos, um caráter próprio às fachadas (distinto das peles de vidro);
– que são preferíveis peças planas ou ao menos convexas;
– que orientação dos módulos fotovoltaicos a Norte (no hemisfério Sul) e inclinação igual à latitude são PREFERÍVEIS mas não mandatórias;
– que debaixo de módulos fotovoltaicos há proteção contra chuva e vento, uma sombra fria;
– que sistemas fotovoltaicos têm vocação na cidade, integrados aos edifícios e aos equipamentos urbanos, e não dispersos e comprometendo a paisagem;
– que a tecnologia se explicita como conceito do edifício.
No Brasil, desde a possibilidade de abatimento de consumo de energia elétrica mediante decreto surgido em 2012, têm proliferado sistemas fotovoltaicos. Todavia, a integração arquitetônica é precária ou sequer existe.
O livro foi publicado pela editora curitibana Insight e está disponível gratuitamente, basta clicar aqui e fazer o download.
Com informações do professor Aloísio Schmid
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