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Pesquisadores da UFPR debatem desafios da ciência para a década do oceano em programa ao vivo

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Francisco de Assis Mendonça, a professora Helena de Assis, presidente do Conselho Mundial da Sociedade de Química e Toxicologia Ambiental, e o professor Daniel Telles, coordenador do Laboratório de Geografia Marinha e Gestão Costeira do Centro de Estudos do Mar debateram os desafios da ciência para a década do oceano na estreia do programa “Coalizão UFPR pela Década do Oceano”. A primeira edição foi transmitida ao vivo, pelo youtube (assista aqui), e será convertida no formato de podcast.

A conversa foi conduzida pela pesquisadora e bióloga Camila Domit, uma das integrantes da rede que pretende mapear e reunir os pesquisadores da UFPR que estudam ou têm projetos relacionados ao mar ou que se interessam pela temática. A Coalizão UFPR pela Década dos Oceanos tem a proposta de “atar nós, pessoas, ideias, projetos, conteúdos e iniciativas para promover a adesão à Década da Ciência Oceânica, fortalecendo a interface sociedade-academia-políticas públicas”, conforme o texto convite enviado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

No debate, foram abordados temas como a poluição do mar, as dificuldades em investimento nas pesquisas relacionadas ao Oceano e como integrar diferentes agentes da sociedade na busca por um ambiente mais saudável, sustentável e seguro. Estas discussões fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas e se alinham às expectativas da Década da Ciência Oceânica no Brasil e no Mundo. 

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Imagem de Micha Sager por Pixabay

 

A professora Helena falou sobre sua pesquisa que detectou uma série de compostos e contaminantes emergentes, entre microplásticos e metais, além de fármacos, nas águas. “O mar não é infinito. Não se pode lançar tudo no mar achando que o que está lá vai sumir”, disse.  O professor Francisco lembrou da cultura de se tratar o mar como algo secundário, inclusive na pesquisa, em que a maior parte dos objetos se refere ao continente. “A exploração pode se tornar ainda mais predatória porque não há recursos bem gerenciados”, pontuou. Para o professor Daniel Telles, é preciso uma boa dose de humanismo para conduzir um debate sobre a agenda das ciências oceânicas, evitando uma perspectiva utilitarista. “A formação de redes tende a chacoalhar essa lógica”, observou.

No programa, produzido e dirigido pela Superintendência de Comunicação e Marketing, também foi exibida uma reportagem sobre o trabalho realizado pelo Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) no resgate e tratamento da fauna marinha.

 

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