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Pesquisadores apontam causa da morte de tartaruga-cabeçuda resgatada pelo Laboratório de Ecologia e Conservação

Após diversos procedimentos na tentativa de estabilizar e salvar a vida da tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), resgatada no mês de outubro pela equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná, o animal não resistiu. Segundo o médico veterinário Andrei Brum, patologista responsável pela necropsia, foram constatadas alterações características de “afogamento tardio”, o qual pode ter ocorrido por interação com atividade pesqueira ou mesmo após a colisão com embarcações.

O atendimento emergencial foi realizado por meio projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Os pesquisadores verificaram que o animal estava debilitado e o encaminharam para tratamento junto ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha (CReD), localizado no Centro de Estudos do Mar da UFPR.

Foto: Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR.

Os profissionais do projeto estão em contínua atualização e aprimoramento de conhecimento para o atendimento e diagnóstico de patologias ou consequências de interações antrópicas que afetam os animais marinhos.

O LEC orienta que quem avistar uma tartaruga, golfinho ou ave marinha morta ou debilitada entre em contato com a equipe pelo telefone 0800 642 3341.

PMP-BS

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.

O PMP-BS é realizado desde Laguna (SC) até Saquarema (RJ), sendo dividido em 15 trechos. O Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR monitora o Trecho 6 (Paraná), compreendido entre os municípios de Guaratuba e Guaraqueçaba.

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