A doutora em Educação Ambiental Marília Torales Campos, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino da UFPR, foi convidada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pelo Comitê Internacional da Carta da Terra para participar de uma reunião de especialistas em educação para o enfrentamento das mudanças climáticas e para o desenvolvimento sustentável na América Latina. Realizado entre os dias 12 e 15 de maio em San José, Costa Rica, o evento reuniu dezenas especialistas de várias partes do mundo.
Como resultado das dos debates, foi elaborado um documento-base, que será apresentado no Fórum Mundial de Educação, contendo recomendações para promover a educação como ferramenta para melhorar a adaptação às alterações do clima em países da América Latina. Além disso, foi criada uma rede de especialistas para monitorar o tema. “Foram apresentadas diversas experiências que tem sido realizadas nos países da América Latina”, conta Marília. “Haviam representantes de ministérios da educação e do meio ambiente de quase todos os países e, a partir de agora, eles farão a divulgação dos resultados em seus países”. Quatro representantes do Brasil estiveram presentes e defenderam, especialmente, o estímulo às pesquisas universitárias no campo da Educação Ambiental.
De acordo com a pesquisadora, um dos principais pontos é a formação de professores para atuar nos sistemas de ensino. “É preciso formar pessoas capazes de preparar a população para enfrentar as consequências decorrentes das alterações climáticas”, comentou a professora, que também coordena o projeto “RESCLIMA: respostas educativas e sociais às alterações climáticas” na UFPR. “A educação tem um papel fundamental para ampliar a capacidade de atuação da sociedade nos processos de prevenção das causas das mudanças climáticas, bem como na necessidade de adaptação e mitigação das consequências deste processo”.
O RESCLIMA é um projeto internacional que trata da relação entre ciência e cultura popular nas representações sociais das alterações e do clima e as contribuições para a educação e comunicação sobre riscos climáticos. Os estudos deste projeto são desenvolvidos paralelamente no Brasil, México, Portugal e Espanha e reúnem pesquisadores de diversas áreas de conhecimento.
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