O produto, chamado de inoculante entre os pesquisadores, foi desenvolvido em uma parceria entre a Embrapa Soja (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) de Londrina e a UFPR. O material foi comercialmente desenvolvido para o milho e trigo inicialmente. Para o procedimento foram coletadas cepas de bactérias Azospirillium que, aplicadas nas sementes da planta, aumentam a resistência e reduzem a necessidade de fertilizantes químicos e agrotóxicos.
Somente na cultura do milho, a adoção da tecnologia pode trazer uma economia de mais de um bilhão de dólares por safra. Mariângela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, explica que o novo inoculante é resultado de mais de dez anos de pesquisas. “Esta bactéria é capaz de realizar o processo de fixação biológica do nitrogênio e de promover o crescimento das plantas”, explica Mariângela.
Seis tipos da bactéria Azospirillium brasilense foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura para a produção dos inoculantes comerciais. O produto já está sendo comercializado e é preciso ter alguns cuidados na aplicação. Temperatura adequada e a não exposição direta ao sol são algumas das precauções a serem tomadas.
Para o professor da UFPR e pesquisador do projeto, Fábio Pedrosa, o uso do inoculante é muito benéfico para o agricultor. “As bactérias aceleram o tempo de germinação, aumentam a absorção de nutrientes do solo e deixam a planta mais resistente à seca, o que aumenta a produtividade”. Segundo Pedrosa, o incremento na produção pode chegar a 25% no caso do milho.
Como comprar e mais informações sobre o produto podem ser obtidas no site www.anpii.org.br.
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Fonte: Félix Calderaro (com informações da Embrapa Soja)
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