De acordo com o dirigente, apesar de 94 leitos ainda permanecerem suspensos, devido à impossibilidade de abertura de concurso público ou contratação de funcionários e, ainda, à medida do Ministério Público do Trabalho, que determinou a eliminação do excesso de horas extras, “nenhum leito da urgência e emergência será fechado e nem qualquer setor do HC será desativado”.
O diretor geral do HC, Flávio Tomasich, comentou que para conseguir a redução no número de leitos desativados – de 210 para 94 – serão feitas junções de unidades e, assim, otimizar o número de colaboradores; estão previstas horas extras mas que não excedam o estipulado na lei; as escalas de plantões serão alteradas, observando o intervalo mínimo de 12 horas, entre outras medidas.
O Termo de Ajuste de Conduta proposto pela UFPR e aceito pela Justiça do Trabalho, concede prazo até novembro de 2014 para que a determinação – eliminação do excesso de horas extras – seja cumprida. Neste período, pretendemos reativar os 94 leitos que a partir de novembro continuarão suspensos e, assim, manter atendimento de qualidade à população em geral, ressaltou Flávio Tomasich. Atualmente, explica o diretor, o Hospital possui 2100 servidores (1200 contratados pelo Regime Único de Saúde e 900 via Funpar). Para o funcionamento pleno do HC “necessitaríamos de mais 400 profissionais”.
UPA no HC
Entre as medidas adotadas pela Reitoria da UFPR na administração do HC, explica o médico e vice-reitor, Rogério Andrade Mulinari, está uma parceria com a Secretaria de Saúde de Curitiba. A medida permitirá que servidores da Instituição, lotados em unidades de saúde do município atuem na UPA – Unidade de Pronto Atendimento da Secretaria, que passará a funcionar no Hospital de Clínicas, na estrutura física do pronto atendimento, que permanecerá inalterada.
A dimensão da parceria (atribuições e responsabilidade que caberá a cada órgão), explica Mulinari, vem sendo discutida com o secretário de Saúde e professor da UFPR, Adriano Massuda, e sua equipe. Com a instalação desta UPA no HC, ressalta o vice-reitor, todos ganham: a população que terá acesso a uma UPA no centro da cidade, e os residentes, que atuarão dentro da estrutura física do Hospital e não mais em unidades localizadas nos bairros Fazendinha e Boa Vista, por exemplo.
Celsina Favorito
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