Representante de cerca de 140 entidades públicas e privadas de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti) publicou na sexta-feira (24) um manifesto contrário aos “recentes contingenciamentos orçamentários na Educação”, que afetam a educação e a ciência do País.
Segundo a Abipti, a aplicação de recursos públicos em ciência, tecnologia e educação é necessária para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil.
“Os países que investem constantemente nessas áreas percebem com o decorrer do tempo melhorias significativas na qualidade de vida, crescimento econômico, melhores índices IDH, PIB, entre outros”, estabelece a entidade.
A associação ressalta ainda que o direcionamento de recursos para essas áreas não é “gasto”, mas investimento, o que acredita ser consenso entre “academia, governo e sociedade”.
Sobre a Abipti
Criada em 1980, a Abipti atua em parceria com os conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), além do Fórum de Secretários Municipais da Área de C&T.
Também possui atuação no conselho consultivo da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e na Aliança Estratégica para a Promoção da Inovação Tecnológica, que encaminha demandas das instituições para a construção de políticas públicas.
Desde julho de 2008, a Abipti passou a ser o ponto focal regional para América Latina e Caribe da Associação Mundial das Indústrias e Organizações de Pesquisa Tecnológica (Waitro, sigla em inglês).
Leia o manifesto na íntegra:
A educação e Ciência e Tecnologia como instrumentos de promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil
Manifesto da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti) contra os recentes contingenciamentos orçamentários que ameaçam a educação e o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.
Existe consenso entre academia, governo e sociedade de que o desenvolvimento sustentável de uma nação depende diretamente do investimento sistemático em educação e ciência e tecnologia. Por sinal o próprio Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes tem reiteradas vezes afirmado que “recursos aplicados em ciência e tecnologia não são gastos: são investimentos de alto e rápido retorno”.
A ABIPTI, sem nenhum receio estende essa mesma afirmação para a área de educação, considerando que educação e ciência e tecnologia são áreas afins e interdependentes. Constituem fatores essenciais ao desenvolvimento da qualidade de vida da população e geram, por consequência, profundas alterações sociais. Os países que investem constantemente nessas áreas percebem com o decorrer do tempo melhorias significativas na qualidade de vida, crescimento econômico, melhores índices IDH, PIB, entre outros.
Desse modo, a ABIPTI vem somar-se também as demais entidades científicas acadêmicas e da sociedade civil no sentido de manifestar-se de forma firme e vigorosa em defesa da educação pública de qualidade, da ciência e da tecnologia no País.
Por entendermos que representamos cerca de 140 instituições que atuam nessas áreas, incluindo institutos de pesquisa tecnológica, universidades públicas e privadas, bem como Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, ficamos à vontade para nos colocarmos, juntamente com as demais entidades, contrários aos drásticos contingenciamentos de recursos orçamentários levados à cabo pelo Governo Federal, especialmente aqueles realizados junto às universidades públicas e junto à área de ciência e tecnologia, e que afetam respectivamente a pesquisa e a geração de conhecimento, bem como comprometem o funcionamento adequado do atual Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti)
O posicionamento também está disponível no site da entidade (acesse neste link)
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