Um deles é relacionado com a folha de pagamento. Os seis mil professores e servidores não poderão receber os salários de outubro em dia, porque os funcionários da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças estão impedidos de trabalhar e cumprir os prazos determinados pelo Governo Federal.
Também não serão pagas as 1.669 bolsas de graduação e mais de 500 bolsas de mestrado e doutorado. Os processos devem ser enviados até sexta-feira para que o dinheiro seja depositado.
Por causa da invasão, a UFPR deixa ainda de finalizar o processo de contratação de 180 professores para diversos cursos e que iriam dar melhores condições de ensino. O movimento de uma minoria, três dezenas de estudantes está prejudicando mais de 20 mil alunos, segundo o reitor Carlos Augusto Moreira Júnior.
ALIMENTOS- Como a Pró-Reitoria de Planejamento não pode fazer os empenhos para compra de novos produtos, vai faltar alimentos nos três restaurantes universitários que juntos servem perto de cinco mil refeições por dia. Os produtos perecíveis, como verduras e frutas já estão no fim. Outro prejuízo para os próprios estudantes é com relação às aulas práticas. Também não está sendo possível renovar o estoque de combustível e as aulas práticas de diversos cursos devem ficar comprometidas. “Vai faltar combustível para levar alunos para aulas e até para encontros e congressos”, destacou o reitor.
NEGOCIAÇÕES-Desde quarta-feira, quando os estudantes tomaram a Reitoria diversas reuniões foram realizadas com o reitor Carlos Augusto Moreira Júnior, pró-reitores, Procuradoria Jurídica e os estudantes. A Reitoria atendeu a maioria dos pedidos dos manifestantes como a convocação de uma sessão aberta para discutir o REUNI e a análise da realização de um plebiscito sobre o assunto. Desde sexta-feira à tarde a justiça determinou a desocupação do Prédio, através de liminar, mas os alunos ainda não concordaram em sair.
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Fonte: ACS
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