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Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR completa 25 anos

02 setembro, 2019
17:50
Por
UFPR

Encerrou na sexta-feira (30/08) o evento que marcou os 25 anos de funcionamento do Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR. Fundado em 1994 o grupo ao longo destes anos abriu espaço na instituição para um maior protagonismo das mulheres como pesquisadoras e líderes no meio acadêmico, bem como ajudaram a fomentar uma grande transformação nas concepções das pesquisas, com uma visão mais crítica das relações de gênero e maior atenção às pesquisas sobre o tema.

A conferência de abertura foi proferida por Margareth Rago, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os encontros contaram ainda com quatro mesas redondas que discutiram diversos temas relacionados ao feminismo e a questão de gênero. Dois eventos de arte completaram a programação, no dia 26 aconteceu o recital “Mulheres do Lamusa” seguiu à conferência de abertura, e no dia 30 a leitura pela professora Miriam Adelman entitulada “Traduções necessárias – Poetas feministas em versões de tradutoras da UFPR” encerrou as atividades.

No dia 27 de agosto o evento trouxe para debater “História dos feminismos” a pesquisadora Cristina Wolf da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Viviane Bagiotto Botton da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As pesquisadoras Jaci Sousa Candiotto, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), e Eneida Desiree Salgado e Marlene Tamanini da UFPR discutiram no dia 28 o tema “Gênero e debates políticos contemporâneos”.

O dia 29 o tema foi “Feminismos contemporâneos” com Juliana Chagas da Silva Mittelbach da Rede de Mulheres Negras do Paraná e as professoras da UFPR Megg Rayara Gomes de Oliveira e Marciell Cristina Moresco.

O último dia destacou a relação entre cultura e feminismo. A professora da Universidade de São Paulo, Stella Maris Vilardaga, trouxe um pouco de seus estudos sobre escritos de viagens elaborados por escritoras no século XIX, mulheres que de, forma audaciosa, ousaram romper com os papéis estabelecidos para as mulheres pela sociedade da época, ainda que em alguns de seus discursos trouxessem a reiteração das convencionalidades, o que Vilardaga indica ser uma estratégia para que pudessem se estabelecer no espaço público. Nomes como a brasileira Nísia Floresta e da argentina Eduarda Mansilla de García fazem parte da pesquisa da professora que se debruçou em escritoras da América Latina.

A mesa teve ainda a apresentação da professora da UFPR, Stephanie Dahn Batista, que falou sobre as mulheres no circuito de arte do Paraná, com foco na obra de Denise Queiroz, também teve a apresentação da pesquisadora Viviane Alves Kubo, que falou da emergência das cantoras de ópera no início do século XVII. Ela explicou que as mulheres antes eram proibidas de subir ao palco, sendo o papel de mulheres cantoras restritos à esfera mais restrita na corte e às esferas de trabalho sexual, como cortesãs, maior parte com nível técnico não profissional, mas no fim do século XVI surgem cantoras de grandes destaque o que marca nas próximas décadas a multiplicação do número de cantoras profissionais, eternizadas principalmente nas óperas na Itália, muitas das quais tinham status comparado às grandes celebridades da atualidade, como a italiana Anna Renzi.

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